"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

DILMA ESVAZIA TEMER E LEVY, RETOMA O PODER E VAI QUEBRAR O PAÍS

O ex-presidente Lula está consciente de que cometeu um erro terrível ao indicar Dilma Rousseff como candidata à Presidência e se empenhar para elegê-la duas vezes. Criador e criatura já foram muito próximos, hoje estão cada vez mais distantes e Lula já desistiu de ajudá-la. Ainda faz uma ou outra intervenção, mas apenas para manter as aparências e não perder o que ainda resta do PT.
A estratégia de Lula para o governo sair da crise sempre foi se aproximar do PMDB e se compor com seus principais líderes, não importa que se trate de integrantes da banda podre do Congresso.
Quando estava no desespero, totalmente perdida, a presidente Dilma aceitou a contragosto a proposta de Lula e refez os entendimentos com a cúpula do PMDB, aceitando colocar o vice Michel Temer na Articulação Política e se aproximar de Renan Calheiros e Eduardo Cunha, e só recusou um pedido de Lula – livrar-se do ministro Aloizio Mercadante, chefe da Casa Civil.
LULA ESTAVA CERTO
A estratégia de Lula estava correta e ele mesmo passou a ir a Brasília para ser reunir com os principais líderes do PMDB. Dilma fingia concordar, mas ia só empurrando com a barriga. Na primeira oportunidade, em março, traiu Renan Calheiros e Eduardo Cunha, ao mandar que o Planalto vazasse que os dois iam ser denunciados pelo procurador-geral Rodrigo Janot.
De lá para cá, não houve trégua, Cunha se declarou na oposição e o Planalto teve de costurar novo acordo com Renan, que por enquanto foi poupado do tiroteio de Janot, mas não tem nenhuma garantia de ser inocentado, pelo contrário. Deverá estar na nova lista de Janot e o Planalto sabe disso.
A ARROGÂNCIA DE SEMPRE
Com a derrocada do presidente da Câmara, Dilma voltou a delirar e retomou a arrogância de sempre. Incentivada por Mercadante, ela se julga mestre em política e decidiu se livrar de Michel Temer, cuja colaboração sempre aceitara contrariada com a imposição de Lula.
Ao mesmo tempo, Dilma está esvaziando progressivamente o ministro Joaquim Levy, da Fazenda. Com sua banca de falsa doutorada em Economia, a presidente mandou reduzir a meta de superavit primário e lançar programas de incentivo ao emprego tendo os bancos públicos como protagonistas.
Assim, o governo repete os mesmo erros que causaram a crise, mas Levy não se demite, porque está apenas esquentando seu currículo e ganhando visibilidade no mercado.
ADEUS ÀS ILUSÕES
Já foi dito aqui que Dilma Vana Rousseff é uma espécie de Rei Midas ao contrário. Tudo o que ela toca (ou faz) dá errado. É impressionante. Pegou o país com crescimento de 7,5% do PIB, conseguiu colocar abaixo de zero e parece que vai manter a economia no freezer, para desespero de todos nós. Ela julga que ficará no poder até 2018, mas isso é apenas uma ilusão. Dilma não sabe governar, é pretensiosa e arrogante, tem um encontro marcado com o fracasso e não percebe que vai quebrar o país. Que Deus nos proteja.

25 de agosto de 2015
Carlos Newton

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