"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 28 de julho de 2015

TEMER E A BANCADA MANIFESTAM SOLIDARIEDADE A EDUARDO CUNHA


O vice-presidente Michel Temer declarou no Twitter que não participa de “movimento contra o presidente da Câmara”, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha foi citado no depoimento de Júlio Camargo,um dos delatores do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato, que o acusa de ter recebido R$ 5 milhões em propina.
O presidente da Câmara nega a acusação, mas pode vir a ser denunciado pelo Procurador-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal.
Michel Temer foi enfático e afirmou: “Não participo de movimento contra o presidente da Câmara. As relações entre governo, Câmara dos Deputados e PMDB devem ser institucionais, tendo em vista os interesses do país”.
Logo depois, mensagem do vice-presidente da República foi compartilhada no Twitter, por Eduardo Cunha.
A BANCADA, TAMBÉM
A bancada do PMDB na Câmara Federal também se solidarizou com o presidente da Casa, declarando que não aceitará “especulações que visem a enfraquecer a autoridade institucional do presidente da Câmara”.
Na mensagem da bancada peemedebista, os parlamentares ressaltam que a democracia prevê o direito à ampla defesa e criticam a especulação sobre a participação de Cunha no esquema baseada apenas nas informações do delator. “Na democracia, diferentemente das ditaduras, todos os cidadãos, sem exceção, estão sujeitos a investigação, não importa quanto poder ou riqueza possuam. É isso o que ora assistimos no país. Mas a democracia prevê também o direito à ampla defesa. Não existe julgamento sumário”.

28 de julho de 2015
José Carlos Werneck

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