"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

TRISTE ANIVERSÁRIO DE UMA BARBÁRIE ESQUERDISTA



25/02/73 – Octávio Gonçalves Moreira Júnior (Delegado de polícia – São Paulo) brutalmente assassinado no Rio de Janeiro

Os povos que não conhecem seu passado estão condenados a repeti-lo.   Hegel tinha razão...

Com a tentativa de intimidar os integrantes dos órgãos de repressão, um “Tribunal Popular Revolucionário” decidiu “justiçar” um membro do DOI/CODI/II Exército.

O escolhido foi o delegado de polícia, Dr. Octávio Gonçalves Moreira Júnior que viajava, seguidamente de São Paulo para o Rio de Janeiro, onde estava noivo ..
O levantamento de sua vida no Rio de Janeiro foi feito pela terrorista Bete Chachamovitz, da ALN, que repassava todos os dados para um comando terrorista chamado “Getúlio de Oliveira Cabral”.

No início de fevereiro de 1973, Bete concluiu o seu trabalho.
No dia 23/02/73, o Dr. Octávio viajou de São Paulo para o Rio de Janeiro e Bete avisou o comando terrorista da chegada do delegado. Ficou decidido que iriam executá-lo no dia seguinte.

No domingo, dia 25, o Dr. Octávio foi à praia em Copacabana, e depois almoçou com um amigo. Quando voltava do almoço, Bete fez o reconhecimento visual do delegado e o apontou para os seus assassinos que se encontravam num automóvel estacionado na esquina da Avenida Atlântica com a rua República do Peru.
Do carro saltaram três terroristas. Um deles trazia uma esteira de praia, enrolada debaixo do braço. Dentro da esteira uma carabina calibre 12.

Um dos assassinos deu o primeiro tiro nas costas, derrubando-o e atirando-o a alguns metros de distância. Um segundo atirou perfurando seu pulso direito e enquanto que o terceiro assassino aproximou-se e deu-lhe dois tiros no rosto com uma pistola 9mm.

O Dr. Octávio morreu instantaneamente.

O comando terrorista seguiu à risca o ensinamento do manual de Carlos Marighela que afirma: “guerrilheiros não matam por raiva, nem por impulso, pressa ou improvisação. Matam com naturalidade. Não interessa o cadáver, mas seu impacto sobre o público”.

O comando terrorista que assassinou o Dr. Octávio estava assim constituído:

·         Bete Chachamovitz – ALN;
·         Tomaz Antônio da Silva Meirelles Netto(“Luiz”) – ALN;
·         Merival Araújo(“Zé”) – ALN( família indenizada);
·         Flávio Augusto Neves Leão Salles(“Rogério”) – ALN;
·         José Carlos da Costa(“Baiano”) – VAR-PALMARES;
·         James Allen Luz(“Ciro”) – VAR PALMARES;
·         Ramires Maranhão do Vale(“Adalberto”) – PCBR;
·         Ranúsia Alves Rodrigues(“Florinda”) – PCBR( família indenizada);

25 de fevereiro de 2015
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.

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