"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

INDONÉSIA ADMITE QUE PODERÁ REVOGAR EXECUÇÃO DO BRASILEIRO



A Indonésia adiou a execução do paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte e de mais sete presos condenados por tráfico de drogas, prevista originalmente para este mês. 
Rodrigo, de 42 anos, está preso desde 2004 e foi condenado à morte após entrar na Indonésia com 6kg de cocaína escondidos em pranchas de surf. 
A família do brasileiro tenta impedir a execução e solicita a transferência de Rodrigo para um hospital psiquiátrico. Recentemente, um médico do governo indonésio confirmou um diagnóstico de esquizofrenia.
Em declaração à imprensa, Tony Spontana, porta-voz da Procuradoria-Geral do país, disse esta terça-feira que Rodrigo não seria executado enquanto houvesse dúvida sobre sua saúde psiquiátrica. “Recebemos cartas do diretor da prisão, Nusa Kambagan, sobre um detento que apresenta indicações de doença mental. Ele já pediu para o escritório do procurador-geral para que o senhor Gularte seja examinado fora da prisão, uma vez que as instalações da penitenciária são limitadas”, disse ele. “Nós temos de ter certeza de que ele está completamente recuperado, antes de proceder à execução”, completou.
Spontana informou que a nova data ainda não foi marcada. “Eu não sei quanto tempo levará para finalizar os preparativos, mas posso garantir que as execuções não acontecerão neste mês, a menos que tenhamos novidades extraordinárias.”
MARCO ARCHER
No mês passado, a Indonésia executou o carioca Marco Archer Cardoso, 53, causando comoção e polêmica no Brasil. 
Archer, também condenado por tráfico, foi o primeiro brasileiro condenado à morte por uma decisão judicial no exterior. 
A presidente Dilma Rousseff, que intercedeu pela vida de ambos, disse ter ficado “consternada e indignada” com a execução e alertou que a decisão da Indonésia de cumprir a sentença “afeta gravemente” as relações entre os dois países.

19 de fevereiro de 2015
Deu no Correio Braziliense

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