"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

EFEITO PETROLÃO: DEMISSÃO EM MASSA NA METALÚRGICA DE ITAJAÍ

EFEITO PETROLÃO ATINGE SANTA CATARINA: METALÚRGICA DE ITAJAÍ QUE FABRICA PRODUTOS PARA PETROBRAS DISPENSA 450 DE SEUS 540 FUNCIONÁRIOS. E PODE FECHAR.

Diretor da empresa anuncia a demissão em massa. Clique AQUI para ver a reportagem em vídeo.
A crise na Petrobras, provocada pelos desdobramentos da Operação Lava-Jato e revelações de fraudes em contratos na maior empresa brasileira, já repercute em Santa Catarina. No mesmo mês em que a Polícia Federal deflagrou a nona fase da operação e prendeu três executivos da Arxo em Itajaí, uma outra companhia que opera no município e oferece serviços para a estatal anunciou a demissão de 450 funcionários de um total de 540. 
O grupo industrial português Amal Construções Metálicas, especializado na fabricação de módulos para plataformas de petróleo, fez o anúncio da demissão em massa na manhã de quarta-feira. Os empregados foram recebidos com a notícia no mesmo dia em que voltavam de férias coletivas.
O presidente da empresa, Sandro Picchio, disse à reportagem da RBSTV que "ainda precisa definir estratégias para as próximas semanas". Segundo ele, a Amal optou pelas demissões porque a empresa terceirizada para a qual trabalha irá assumir uma das obras contratadas pela Petrobras, ocasionando a dispensa de serviços. Informou ainda que existe a possibilidade de encerramento total das atividades no município.
Esse não é a primeira onda de demissão numa empresa estabelecida em Itajaí desde o início das denúncias da Lava-Jato. Dispensas e paralisações começaram a ocorrer quando o Consórcio MGT demitiu 400 funcionários em dezembro de 2014, com possibilidade de demitir mais 300 este ano.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, Material Elétrico e da Construção Naval de Itajaí e Região, o setor do petróleo em Itajaí e Navegantes reúne de 8 a 10 mil trabalhadores. A maioria trabalha direta ou indiretamente para a Petrobras.
— Rio Grande do Sul tem problema. Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro têm problema. Nós não somos intocáveis — disse Oscar João da Cunha, presidente do sindicato.
O principal setor associado à petroleira no Estado é o naval, com forte concentração em Itajaí e Navegantes. Além da crise de confiança que o mercado agora tem pela Petrobras — o que forçou a estatal a rever seus investimentos —, a redução do preço do barril de petróleo de US$ 120 para US$ 50 influenciou na redução de ritmo de crescimento do setor. Do site do Diário Catarinense/RBS

EDITORIAL DO BLOG: UM APELO!

Como se pode inferir a partir dessa dispensa em massa ocorrida em Itajaí, começou algo como o efeito dominó. A falência da Petrobras pelos gafanhotos do Foro de São Paulo em concluio com empreiteiros grandalhões e arrogantes, determinará o fechamento de várias indústrias pelo país a fora com dispensas de trabalhadores em massa! 

Os reflexos serão amplos e não se restringem às empresas produtoras apenas de equipamentos destinados à área petrolífera.

O PT mergulhou o Brasil numa crise sem precedentes. Espera-se que ainda reste algum homem público de coragem e grandeza para liderar a Nação, para refundar o Brasil, afastando o PT do poder e cassando para sempre seu registro partidário. Sem perseguição, sem violência, sem prisões, sem qualquer marca de vindita. Mas os petistas não poderão jamais retornar à atividade política e terão que retomar as suas atividades absolutamente privadas.

A maioria do povo brasileiro não deseja embarcar na aventura bolivariana. Os recalcitrantes já estão, em boa hora, compreendendo o que se avisou com a devida antecedência. Muitos continuam iludidos e tomarão consciência quando sentirem na própria pele o que seja a bancarrota total. Infelizmente sempre acontece assim.

Quanto mais for adiado o afastamento defintivo do PT do poder mais dura será a crise que castigará, principalmente, os assalariados de maneira geral e os mais necessitados.

19 de fevereiro de 2015
in aluizio amorim

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