"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

A MARCHA SILENCIOSA EM HOMENAGEM A NISMAN NA ARGENTINA

MILHARES MARCHAM SILENCIOSAMENTE EM HOMENAGEM A NISMAN NA ARGENTINA. MULTIDÃO PROTESTA NA CHUVA CONTRA CRISTINA KIRCHNER E A MORTE DE NISMAN

protesto argentina by afp
A multidão foi estimada em 400 mil pessoas, que saíram à ruas, mesmo debaixo de chuva, para homenagear o promotor assassinado
Buenos Aires - Milhares de argentinos marcharam pela capital do país nesta quarta-feira, pedindo respostas para a misteriosa morte do promotor de Justiça Alberti Nisman, que foi encontrado morto há exatamente um mês.
Manifestantes carregavam bandeiras do país e cartazes onde se lia “Justiça!” e “Verdade!”. Blanca Perez, de 81 anos, participou do protesto. Ela afirmou acreditar que Nisman foi assassinado, e que o governo precisa ser responsabilizado.
“Se não temo Justiça, não temos liberdade”, disse. “O governo perdeu o controle da situação.”
O protesto foi organizado por promotores federais, indignados com a forma como o governo da Argentina lidou com a morte do colega que investigava um atentado terrorista ocorrido na década de 1990. Para a administração de Cristina Kirchner, o ato planejado é equivalente a um “golpe institucional”.
A marcha, anunciada recentemente, vem num momento em que os argentinos continuam perplexos com as circunstâncias da morte de Nisman, principal investigador do atentado à bomba de 1994 contra um centro comunitário judaico em Buenos Aires, que deixou 85 mortos.
Nisman foi encontrado morto em 18 de janeiro, na véspera do dia em que apresentaria ao Congresso um relatório acusando Cristina e comparsas de armarem um complô com o Irã para sabotar a investigação sobre o atentado. O governo argentino nega as acusações e as classifica como “absurdas”.
O relatório de uma autópsia concluiu que Nisman cometeu suicídio, mas uma pesquisa da Ipsos indica que 70% dos argentinos não acreditam que o promotor, que tinha 51 anos, tirou a própria vida.
O ministro do Planejamento do país, Julio De Vido, descreveu o protesto marcado para hoje como um “golpe institucional gerado por uma minoria do judiciário”. Fonte: Dow Jones Newswires.
19 de fevereiro de 2015

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