"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

EDUARDO CUNHA DEMONSTRA QUE NÃO EXISTE VÁCUO DE PODER




Com seu desempenho meteórico na presidência da Câmara, o deputado Eduardo Cunha apenas está colocando em prática uma lei (não escrita), mas quase tão forte como a lei da gravidade, ao determinar que não existe vácuo de poder. Se a presidanta/gerentona está sendo incapaz (na verdade, sempre foi) de governar e pautar o país, alguém tinha mesmo que assumir essa função. O duro para ela é que realmente a atual situação é totalmente contra a sua arrogante vontade.

Independente de quem seja o atual presidente da Câmara e a atual presidente da República, há um erro de concepção gravíssimo para as instituições. Se o regime é presidencialista, isso significa que deveria ser o presidente que realmente manda e pauta as decisões. No caso dessa senhora que está desgovernando o país, isso está sendo simplesmente impossível de ser executado, seu segundo mandato, que mal completou o primeiro mês, na verdade já acabou.

NAS MÃOS DE CUNHA

Seu mandato está nas mãos do Eduardo Cunha, que na hora que achar conveniente (se vier a achar, talvez não seja necessário), irá encaminhar o impeachment.

O erro de concepção é que deveria ter sido adotado há muito tempo o regime parlamentarista, no qual, por definição, não pode haver esses embate Legislativo X Executivo, pois quando isso acontece há o voto de desconfiança, a queda do governo e a convocação de novas eleições, tudo isso sem maiores traumas.

Agora, o presidente da Câmara, que é evangélico, vai nadar de braçada na popularidade, simplesmente pelo fato de estar encarando os petralhas e principalmente a presidanta. Está nas mãos dele o encaminhamento de um impeachment da gerentona. Por enquanto, ele não quer, mas se as vozes das ruas falarem mais alto, quem é ele para resistir?

E como ficará a posição desses bispos simpáticos aos petralhas e a presidanta? De que lado eles ficarão? Não nos esqueçamos que em 1964 a Igreja Católica foi uma das principais apoiadoras da derrubada do Jango.

15 de fevereiro de 201
Tribuna

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