"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

PAÍS SEM RUMO


15 de novembro de 2014! Um país dividido, o povo brasileiro absolutamente polarizado entre “comunopetistas” e oposição. Uma situação periclitante muito bem conduzida/forjada pelo método “gramscista” de tomada do poder. Há que se considerar a coesão destes dois blocos antagônicos.
 
O de esquerda muito mais organizado, aglutinado, tiranicamente determinado no seu projeto de permanência no poder, com liderança incontestável e militância numerosa, capaz de sustentar uma guerra civil de longa duração, no mais extremo significado da expressão.
 
O “anticomunopetista”, desarticulado entre partidários de uma intervenção militar de curto prazo, para colocar a casa em ordem, e outra temerosa/avessa a este recurso, acreditando, quem sabe, numa possibilidade de “impeachment” a ser motivada pela esbórnia em que o País está se chafurdando faz 12 anos.
 
Realmente, está difícil de se encontrar o “caminho entre as pedras”. Essa conversa para boi dormir de que o governo está determinado a apurar o megaescândalo da PETROBRÁS, parece que todos os brasileiros já ouviram ladainha semelhante, é repetição “ipsi líteris” da embromação protagonizada pelos governantes petistas quando do, agora rebaixado, miniescândalo do “mensalão”.
 
Preclaro cidadão brasileiro! Atenção! Quantos mensaleiros ainda estão no xadrez? Mas a estratégia “gramscista” não para, ela continua solerte e rasteira, minando as vontades, corrompendo consciências, convencendo os incautos e, o que é pior, diminuindo cada vez mais as possibilidades de uma reação, curta e grossa pelas FFAA, com possibilidade de sucesso.
 
Que não se duvide, nossas FFAA nunca mais irão prolongar um período de intervenção, entretanto, acredito, generais são promovidos para salvar a Pátria em momentos de crise, e as crises serão uma constante, até o final deste governo desgovernado, com manifestação em todos os campos do poder!
 
Mas que também não tenhamos a crença de que esta situação se resolva da noite para o dia. O tal “tranco forte” já perdeu a sua oportunidade há muito tempo. A escalada da corrupto/subversão é avassaladoramente mais grave do que em 1964. Os comunopetistas não vão se entregar facilmente, nem por mal nem por bem. MST, separatismo indígena, quilombolas, racismo cotista, crime organizado, brigada cubana de (6000) paramédicos, acordo MST/BOLIVARIANOS, militantes (600.000) petistas de carteirinha, a grande realidade é que o alto comando das FFAA está vendo a banda passar de há muito, não tendo mais hoje capacidade para se contrapor, em tempo útil, de forma a evitar uma guerra civil.
 
Eu não tenho dúvidas que esta liderança militar vai aparecer de um momento para outro. Todavia, a carga de vicissitudes que este oficial-general, da ativa e com “quatro estrelas”, vai ter que enfrentar só está aumentando a cada dia que passa. O inimigo está dispondo de todo o tempo do mundo para se preparar/adestrar, de forma a tornar a tarefa redentora dos militares mais difícil.
 
Princípios de guerra mais comezinhos estão sendo olvidados por quem estudou na AMAN, na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e na própria Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. “Eles”, os comunopetistas” à paisana, sabem em quem vão atirar, os soldados não! Não precisa muito, só as missões no “complexo do alemão” e na “favela da maré” contra o crime organizado, eminentemente de contraguerrilha urbana, estão aí para comprovar.
 
A chamada “reserva raivosa” (quanta injustiça!) está cansada de fazer estes “alertas”, mas não vai desistir. O tempo está passando e temos filhos e netos nas fileiras. A reserva está absolutamente ciente que a intervenção vai provocar a morte de alguns dos nossos, mas, não duvida também que, quanto mais tarde, a sangueira será cada vez pior. Gostaria de estar enganado, porém, com esta disparada de “carro de fogo” pela banguela, vislumbro dias sombrios para as nossas FFAA.
 
De qualquer forma, vamos estar juntos nas trincheiras!
 
17 de novembro de 2014
Paulo Ricardo da Rocha Paiva é Coronel de Infantaria e Estado-Maior, na reserva.

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