"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

ENVELHECER SEM ENVILECER

 
 
"A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos  aqueles que não pensam, não questionam, não se importam, não se manifestam” (MAFS)
 
A invasão do Hospital Central do Exército por elementos do  Ministério Público Federal, ditos da “Justiça de Transição”, caracterizados pela repetição como manipulam a lei vigente, tem como fito a busca, ilegal, da condenação de militares, pois, já anistiados. São eles, reconhecida e comprovadamente, guiados por viés ideológico e revanchista. A agravar que a invasão se dá sob o beneplácito do Ministério da Defesa, subordinado a um governo, cumpridor das diretrizes do malsinado “Foro de São Paulo”, que se torna, a cada dia, menos legitimado, sob acusações e investigações de corrupção, sem paralelo na História do País.
 
Sem dúvida, tal fato é mais uma afronta ao Exército, inaceitável para todos os militares, do passado e do presente, que são conscios do que representa a Instituição no desenrolar da História Pátria e do que projeta sua imagem, através dos tempos, perante a Nação, como fator exponencial de união nacional, de manutenção da lei e da ordem e de defesa das liberdades individual e coletiva. A derrota da subversão armada comunista, em 35 e em 64, são exemplos históricos, ainda recentes, da ação patriótica da Instituição e de seus chefes de então, os quais, apoiados pela expressiva maioria da população, atuaram contra a tentativa de rompimento da ordem constitucional (em 64, liderada por um presidente ilegítimo), o que não pode cair no esquecimento, dando lugar a uma nova estória, criada pela corja comunista e corrupta que se apossou do governo do País.
 
A aceitação silente e subserviente de tais afrontas, pois, já são numerosas, ordenada pela máfia petista, não se justifica, principalmente, tendo em vista a grave situação em que se encontra o País, instável sociopolitica e econômicamente, e em face das obrigações constitucionais das FFAA, estas de natureza política e que fazem da Instituição Armada um ator político de peso, quer queiram ou não os seus chefes e a desmoralizada classe política.
 
Há que mostrar, ainda, retaliação que ocorre com a mudança de nome da Brigada 31 de Março, agora, simplesmente designada como Brigada de Monhanha, apagando parte gloriosa de sua História.
 
Mas, se esquecem que estão, também, querendo apagar a MINHA HISTÓRIA e a de tantos outros militares que integraram o Destacamento Tiradentes, dando início à revolução, em 31 de março de 64. Estão querendo apagar juramento sagrado, convicções arraigadas, valores perenes, o crédito e o respeito por antigos comandantes, autênticos líderes, e o orgulho do que fizemos em prol do Brasil e pela manutenção da liberdade da Nação brasileira. COVARDIA INACEITÁVEL!

Há que  ENVELHECER SEM ENVILECER!

17 de novembro de 2014
Marco Antonio Felício da Silva é General na reserva.

Nenhum comentário:

Postar um comentário