"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 19 de outubro de 2014

SE CUIDA, AÉCIO\! QUEM NÃO FAZ, LEVA!


 

Não raro, em uma partida de futebol, um time joga muito melhor que o outro, mas não faz gol, e, no final, leva um gol, saindo derrotado. Daí, a máxima futebolística: “quem não faz, leva!”. Moral da história: é bom que Aécio se cuide para não se dar mal.

Diante de tudo que ocorreu de 5 de outubro para cá, o fato de Dilma não ter saído mortalmente ferida do debate da Band na terça-feira (14) deu novo ânimo  à tropa petista.

Desde o dia em que a apuração do primeiro turno abalou o favoritismo de sua re-eleição, Dilma nunca teve melhor desempenho que no citado debate. Tal surpreendente atuação, sob a ótica eleitoral, pode, até mesmo, ser considerada brilhante.

Dilma chegou a chamar Aécio de mentiroso, acusá-lo de “improbidade administrativa”, afirmar que sua irmã ocupava cargo público indevidamente e que seu tio havia se beneficiado do aeroporto de Cláudio.

Mais: atacou a impunidade no governo FHC, no Mensalão Mineiro, no caso Sivam, caso do aeroporto de Cláudio e de Montezuma e no Cartel do Metrô de São Paulo.

Mais ainda: criticou duramente Armínio Fraga, obrigando Aécio se defender pelo fato de ter anunciado o nome do economista para seu futuro Ministro da Fazenda.

Além disso, ao justificar sua ausência de Minas – dizendo que de lá saiu em decorrência da perseguição política da “ditadura” – Dilma posou de vítima dos militares.

Em suma, Dilma provou, com sobras, que ainda não está derrotada.
Ficou demonstrado que não mais adianta falar que Paulo Roberto Costa não foi demitido, e sim pediu demissão; nem mesmo a comprovação dos elogios a ele – contidos na Ata de Reunião do Conselho de Administração da Petrobras – surte mais efeito.

Ficou visto que os superfaturamentos da refinaria Abreu e Lima não colam em Dilma e que a discussão de estatísticas duvidosas (quantidade de creches, de escolas técnicas e taxa de desemprego) só presta para dar fôlego a ela, que já deveria estar grogue.

Assim, nada mais resta fazer: Aécio tem que nocautear logo Dilma para não ser surpreendido nas urnas.

E, incontestavelmente, a mais perfeita maneira de abalar Dilma é obrigá-la a se manifestar sobre uma grave acusação contra a qual ela não tenha a menor chance de defesa.

Mas, que grave acusação envolve diretamente o nome de Dilma, e contra a qual ela não tem como se explicar?

A resposta é evidente para todos que conhecem o caso Gemini – espúria sociedade da Petrobras com uma transnacional para produzir e comercializar Gás Natural Liquefeito.

Tal sociedade foi arquitetada em 2003, época em que Dilma acumulava os cargos de Ministra de Minas e Energia e presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Tornando a coisa mais escandalosa, com Dilma acumulando ainda tais cargos, foi firmado, em 29 de janeiro de 2004, um fraudulento Acordo de Quotistas que possibilita incomensuráveis superfaturamentos em detrimento da Petrobras. E, o que piora a situação de Dilma ainda mais: durante anos, diversas denúncias sobre o assunto foram protocoladas para ela, que nunca se dignou a respondê-las.
O que responderia Dilma, ao ser questionada por Aécio sobre as seguintes acusações por mim categoricamente comprovadas:

1 – o fraudulento Acordo de Quotistas da Gemini deixou, para sempre, a Petrobras refém da sócia majoritária da Gemini;

2 – a sócia majoritária da Gemini pode, inclusive, superfaturar contra a Petrobras a seu bel-prazer, amparada pelas cláusulas 3.2 e 3.3 do Acordo.

Para que sejam preparados outros questionamentos para Dilma sobre a Gemini, recomenda-se serem usadas as cartas para ela protocoladas e o depoimento por mim prestado à Polícia Federal, disponíveis no site “Maracutaias na Petrobras”. Outras fontes de consulta encontram-se na série de vídeos “Saia do Armário, Dilma!” e nos arquivos do blog Alerta Total. Os links para tais fontes encontram-se ao final.

Nessas alturas, com o objetivo de demonstrar que Dilma não tem defesa com relação à Gemini, reportemo-nos à campanha de 2010.

Na época, eu encaminhei à equipe de Serra toda a documentação comprobatória do comprometimento de Dilma com o caso da Gemini.
Apesar dos documentos serem incontestáveis, o pessoal da equipe respondeu que a campanha tucana seria “programática”, e que denuncismo era coisa de petistas.

Deu no que deu. Enquanto Serra era atacado sob a alegação de que, se eleito fosse, iria privatizar a Petrobras, Dilma navegava tranqüila no lago formado pela imensa incompetência do pessoal da campanha de Serra.

Tendo perdido as melhores oportunidades, Serra resolveu questionar Dilma sobre a Gemini no último debate, realizado na TV Record em 25 de outubro de 2010. Naquele debate, Serra afirmou: “O atual governo cedeu para a (...), uma multinacional, a sociedade do fornecimento de gás liquefeito. A Petrobrás ficou com a menor parte, 40%. Ela favoreceu uma multinacional em relação à ação da Petrobras, que tinha toda a condição para fazer esse trabalho”.
Apesar de Serra ter citado duas vezes tal espúria sociedade durante o debate, Dilma – que não tem defesa no caso Gemini – não se manifestou sobre o assunto.

Acontece que, pelas regras daquele último debate, um candidato perguntava e o outro candidato respondia; não havia possibilidade de tréplica.
Depois da derrota de Serra, o Senador Sérgio Guerra, então presidente do PSDB, criticou o procedimento do pessoal da campanha relativamente aos documentos da Gemini, e falou que isso era mais uma evidência de que havia infiltração petista na campanha.

Constatada a indesculpável falha da equipe de Serra, quero deixar registrado os nomes das pessoas ligadas à campanha de Aécio que estão recebendo o presente documento para darem o devido encaminhamento:1 – Marco Túlio Chaves (assessor da liderança do PSDB); Paulo Augusto (campanha de Aécio em Brasília); 3 – Ju (campanha de Aécio em São Paulo – Ouvidoria).

A seguir, os links dos documentos
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Mch9yUu6aGs  (“SAIA DO ARMÁRIO, DILMA!” – PARTE 1)

https://www.youtube.com/watch?v=5H6MIj-ytAg (“SAIA DO ARMÁRIO, DILMA!” – PARTE 2)

https://www.youtube.com/watch?v=302F6USwq7s  (“SAIA DO ARMÁRIO, DILMA!” – PARTE 3)

 
 

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