"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

CHORO, RANGER DE DENTES E OS DIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO

futuro do brasil

Resolvida a pane no computador, estou de volta para comentar as perspectivas que nos restam para os próximos quatro anos de Governo Dilma e do PT. Resultado, aliás, repleto de urnas “disparadas”, empates em 161 votos (para cada candidato) em seções eleitorais com mais de 3.000 eleitores (na 22ª zona Aqui no RJ e com a mesma urna em funcionamento o dia inteiro e filas de votação em determinados horários).

Pois é, como é impossível conferir ou recontar os votos, vale o resultado final para o bovino e iludido povo brasileiro. Mesmo aqueles que protestam contra as supostas fraudes, sabem que não há a menor chance de algo ser feito a respeito.
Então, o que resta?
Prepararmos-nos para os quatro anos dantescos que virão por aí.

A primeira pedrada já tem alvo certo: As contas de luz. A Light, aqui no Rio de Janeiro, já pediu a ANEEL um percentual de aumento na tarifa superior a 25% e outras distribuidoras de energia estão querendo índices que podem variar para até mais de 64%.

Ao mesmo tempo, o crescimento econômico mergulha nas profundezas da estagflação a toda velocidade e não mostra qualquer alento para uma recuperação próxima. Os números falsificados das “maravilhas” petistas, divulgados durante a campanha eleitoral, começarão a dar lugar aos verdadeiros índices censurados e a dura realidade da fuga de investimentos, inflação fora de controle, queda na receita de impostos e gastos públicos cada vez mais altos (para pagar a conta dos apoios recebidos) virá bater ás portas do cidadão para mostrar o resultado de um governo que trabalha apenas para si e para seus amigos e relega o Brasil que produz a própria sorte.

Isso tudo nem chega a ser tão triste ou tão grave. Sob muitos aspectos, toda essa falsidade petista e emprego da máquina para iludir o eleitor menos informado ou enganar a grande massa que mantém o partido no poder é apenas o menor dos males. Ela é uma vertente bem comum na política nacional e tem adeptos em todas as agremiações partidárias.

o brasil do futuro

O perverso mesmo é perceber como o brasileiro abre mão, tão facilmente, de seus potenciais e de um futuro possível. Apenas por se vender por migalhas, adorar pastar na enorme planície da ignorância e da indigência política e se conformar com “conquistas” que apenas administram a sua condição de miserável sem, contudo, dar um tratamento real que promova uma mudança definitiva de vida e evolução social e econômica sustentável e duradoura.

Enquanto nós vivemos a dura realidade do “rouba, mas faz” e aceitamos os vergonhosos eventos patrocinados pela quadrilha de mensaleiros (com um ministro da suprema corte sendo atacado nas ruas, ladrões e corruptos endeusados como heróis da pátria ou canalhas elevados aos mais altos postos da administração pública em nome de um projeto de poder, em detrimento dos anseios de toda uma nação); nações menos expressivas continuarão a nos roubar o “lugar ao sol” que tanto ansiamos.

Enquanto o brasileiro se recusa a compreender que é dele a responsabilidade por todo mal que vive, continuaremos a eleger acusados de homicídio, corruptos notórios, traficantes ou pessoas, como Dilma e Lula, capazes de patrocinar os maiores escândalos de corrupção da história política nacional e de serem referendados pelo povo graças a inacreditável desculpa de “não sabíamos de nada” (mesmo ambos estando diretamente à frente desses escândalos).

Portanto, não adianta o choro e nem o ranger de dentes. Enquanto o brasileiro não evoluir politicamente, ele continuará dizendo adeus aos dias maravilhosos de um futuro esquecido que jamais chegará.
E você, o que pensa disso?
 
30 de outubro de 2014
visão panorâmica

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