"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

VENDO A BANDA PASSAR



Eis que as condicionantes para o desencadeamento de mais uma guerra revolucionária no país já estão caindo de maduras e as hienas vermelhas partem para o ataque. A vitória de uma candidata de extrema esquerda nas últimas eleições foi o sinal verde para que se desse cabo da nacionalidade brasileira. A outra candidata derrotada entende que é chegado o momento de apoiar a facção vermelha que levou a melhor. Afinal de contas, nada a surpreender na medida em que, PT e PSB, ambos são   “farinha do mesmo saco escarlate”.

Mas, e daí? É claro que não se vai entregar o ouro de graça ao bandido. Nesta hora, que já é por demais tardia, uma parte da população (não mais aquela unida e coesa dos idos de 1964) está torcendo (não mais implorando porque de nada adiantou) pelas FFAA, aquelas dos ouvidos absolutamente moucos, já faz bastante tempo, perdidamente ultrapassadas pelos acontecimentos, atônitas frente à onda vermelha que se avoluma ensandecida, não é de hoje.  A lavagem cerebral, amadurecida desde 1985, havia submetido grande parte do povo brasileiro.  

Ditadura! Militares torturadores! DOPS! DOI-CODI! Anos de chumbo! etc., etc., etc.! Vocifera então uma multidão inebriada! Os centros de comunicação social das FFAA apáticos, mudos, tiranicamente inoperantes, não tinham cumprido a missão para a qual foram criados, qual seja à defesa diuturna de nossas Instituições. Vilipêndios de toda ordem, os mais torpes, provocativos, humilhantes, tiveram seu espaço, sem que ninguém, absolutamente ninguém, de dever e direito, ousasse emitir um único e gutural protesto público de indignação.

Alerta! Quem assiste TV, quem lê jornal, atualmente só está vendo a “verdade” do outro lado! Quem pode garantir que a maior parte da população vai apoiar as FFAA numa nova guerra civil? Até Rubens Paiva já ganhou busto de bronze, faceando a entrada do recentemente invadido 1º BPE-BATALHÃO MARECHAL ZENÓBIO DA COSTA, e ficou por isso mesmo. Literalmente, “o camelo conseguiu passar pelo buraco da agulha”, só faltando mesmo se rebatizar a unidade com outro nome mais em conta. E se virar moda? Daqui a pouco vão querer inaugurar um busto do traidor Carlos Lamarca de frente para os portões da nossa Academia Militar das Agulhas Negras!

Que não se duvide, a guerra revolucionária que estamos vivendo hoje é um “tsunami”, se comparada à “luta armada” dos idos 1960/1970. Aparelhos, regiões de homizio, locais de treinamento, doutrinação constante, depósitos clandestinos de armamento e de explosivos, apenas quem quer tampar o sol com a peneira ignora que estas realidades não estejam sendo vivenciadas hoje por todo o país. Só do PT, são em torno de 600.000 militantes espalhados pelo território nacional. A proporção ideal para fazer frente a um efetivo de guerrilha é de 10 (dez) militares para cada guerrilheiro e o Exército, que se saiba, possui em torno de 200.000 homens. Dessa terça parte, quantos já foram cooptados? Os soldados incorporados, quantos já foram inoculados pela cizânia “gramscista”? Sim porque no meu tempo de tenente/capitão existia carga horária de instrução de título “Guerra Revolucionária” para desintoxicar nossa juventude!

Mas, atualmente, comemorar a “ Revolução de 1964” está proibido, virou tabu! Atenção! Como está a cabeça do nosso recruta? Quem já contou para eles quem foi realmente o Capitão Carlos Lamarca? E o nosso Major José Júlio Toja Martinez, o nosso Soldado Mário Kozel Filho, alguma unidade já entrou em forma e desfilou em homenagem aos companheiros nas datas em que foram covardemente assassinados pelos “marighelas“ da vida?

Deus me livre! Nossa presidenta, a comandanta-em-chefa das FFAA entraria em transe! Perigo! A hora do tal “tranco forte” já passou. Vamos enfrentar, sim, um mega choque vermelho brutal, uma guerra de desgaste, de longa duração, uma verdadeira sangueira, cruel e sem limites. Uma reserva “raivosa”, nesta hora, para variar, vai ombrear com a ativa até a morte!

Enfim, que Deus nos proteja!

17 de setembro de 2014
Paulo Ricardo da Rocha Paiva é Coronel de infantaria e Estado-Maior na reserva.

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