"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

A DECADÊNCIA DAS ELITES



Antigamente havia entre os jovens da “burguesia”, rapazes e moças, um anseio de ascensão social.

Os homens solteiros imitavam seus pais e avôs. Vestiam-se bem, tinham bons modos e procuravam demonstrar sua aptidão para a vida  adulta.

Para as moças, a educação era voltada à comprovação de que possuíam todos os dotes de uma futura esposa para um homem bem sucedido. Falavam francês, um pouco de inglês e tinham noções de italiano, o suficiente para entender o libreto das óperas.

Tatuagem era coisa de estivador se porto. Barba por fazer, de cafajeste.

Quebrou-se o paradigma.

Hoje em dia quase ninguém sabe quem foram seus antepassados. Todo a esforço de gerações foi perdido.

Não se admira mais o caráter das pessoas. Precisa ter “grana”; ganha honestamente ou não.

Ser elite, o melhor entre os melhores, não vale mais nada neste universo em decadência.
 
Precisamos ter amor, esperança e muita fé para resgatar os valores corretos, redefinindo o modelo.
17 de setembro de 2014
 Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

Nenhum comentário:

Postar um comentário