"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

HERANÇA MALDITA DA DILMA: ONS PREVÊ CAOS ELÉTRICO E ATÉ APAGÃO NO VERÃO


 
A demanda por energia no horário de pico durante o início do verão, em dezembro, deve se transformar em um novo quebra-cabeça para o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Com a queda acentuada no nível de água dos reservatórios nos últimos meses, pelo menos oito hidrelétricas de médio ou grande portes estão tecnicamente impossibilitadas de produzir o máximo de sua capacidade. O volume de água em algumas usinas está atualmente até 15 metros abaixo do nível necessário para que suas turbinas funcionem a plena potência, segundo levantamento obtido pelo Valor.

Essa situação crítica pode ser observada em hidrelétricas como Furnas, Marimbondo, Água Vermelha, Emborcação, Nova Ponte, Três Marias, Sobradinho e Itaparica. Todas ficam no Sudeste ou Nordeste, próximas dos centros de consumo, e são cruciais nos planos do ONS.

Durante os meses de estiagem, quando a temperatura costuma ser mais amena, o reforço das térmicas normalmente compensa a baixa geração hidrelétrica e deixa o sistema em relativa tranquilidade. Em janeiro e fevereiro, porém, com os dias mais quentes do verão, a equação se complica. A situação é crítica no horário de pico, logo depois do almoço, quando escritórios e residências ligam seus aparelhos de ar-condicionado com toda a força e pressionam o sistema.

Em 5 de fevereiro de 2014, por exemplo, foi atingido o recorde de demanda instantânea no país, às 15h41, com 85.708 megawatts (MW) - cerca de 15% a 20% acima do que vem sendo registrado nas últimas semanas. Nessa época do ano, todas as hidrelétricas precisam estar funcionando na plenitude para dar conta da demanda. Mas com o nível dos reservatórios bastante comprometido, isso pode não acontecer. "A operação no horário de ponta pode se tornar um caos neste verão", diz um engenheiro que conversa regularmente com o ONS.

(Valor Econômico)

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