"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

PELA SEGUNDA SEMANA SEGUIDA, MERCADO ABAIXA PREVISÃO DO PIB





O mercado financeiro reduziu, pela segunda semana seguida, sua previsão de crescimento da economia brasileira neste ano, que passou de 1,50% para 1,44%, informou o Banco Central nesta segunda-feira (9), por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus.
 
O documento é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras. Para 2015, a estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 1,85% para 1,80%.
 
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o crescimento da economia.
 
A revisão para baixo da estimativa de crescimento do PIB do mercado financeiro para 2014 aconteceu após a divulgação do resultado do primeiro trimestre. No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia do país registrou expansão de 0,2% nos três primeiros meses do ano em relação ao quarto trimestre de 2013, com destaque para o bom desempenho da agropecuária.
 
O aumento do PIB do Brasil previsto para 2014 pelo mercado financeiro continua abaixo do estimado no orçamento federal, de 2,5%, e também é menor que a previsão divulgada pelo Banco Central em março, de alta de 2%.
 
Inflação
 
Os analistas do mercado financeiro mantiveram inalterada, na semana passada, em 6,47% a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país e calculado pelo IBGE, em 2014.
 
Com isso, o valor permanece próximo do teto de 6,5% do sistema de metas de inflação para o ano. A previsão chegou a ultrapassar o teto em abril, mas depois recuou. Para 2015, a expectativa do mercado para o IPCA subiu de 6,01% para 6,03% na semana passada.
 
Pelo sistema que vigora no país, a meta central tanto para 2014 quanto para 2015 é de 4,5%. Entretanto, há um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta do Banco Central seja formalmente descumprida.

Taxa de juros
 
O mercado financeiro também manteve a estimativa de que a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, ficará estável no atual patamar de 11% ao ano até o fechamento de 2014. No fim de maio, a taxa foi mantida estável pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central - o que interrompeu um ciclo de nove altas consecutivas ao longo de 13 meses. Para o fim de 2015, a previsão dos analistas para o juro básico da economia permaneceu em 12% ao ano.
 
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros

Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 permaneceu em R$ 2,40 por dólar. Para o término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 2,50 por dólar.
 
A projeção para o superávit da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2014 recuou de US$ 3 bilhões para US$ 2,25 bilhões na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial ficou estável em US$ 10 bilhões.
 
Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros ficou inalterada em US$ 55 bilhões.

11 de junho de 2014
Alexandre Martello / G1

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