"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

DILMA E SUAREZ, TUDO A VER


 
Não vieram os empregos. Não vieram as obras de mobilidade urbana. Não vieram os aeroportos. Não vieram os dólares. Não vieram os pontos percentuais no PIB. Ao contrário: os indicadores econômicos despencam em pleno mês da Copa das Copas. O que salva a Copa é o espetáculo esportivo e a grande festa feita nas ruas cheias de "nóias", putas e trombadinhas. E muita polícia. O legado é fugaz. A mordida da Dilma não, ela é inesquecível: R$ 30 bilhões, obras superfaturadas e um amontoado de mentiras contadas e recontadas pela propaganda oficial.  

É, sem dúvida alguma, uma Copa do Mundo sem legado. Os números foram, como tudo no governo do PT, superfaturados. Basta olhar a pesquisa que embasou todo o projeto e toda a propaganda oficial, feita pela Ernst Young e pela FGV. Cliquem aqui. Nada do que está escrito aconteceu conforme o previsto. As duas empresas deveriam ser banidas do ramo de consultoria e seus profissionais perderem os diplomas dos caros MBAs.

A Copa no Brasil encerrou a primeira fase de grupos e, embora só termine na metade de julho, já é considerada pela revista "The Economist" como um evento esportivo de sucesso. Crítica frequente do governo brasileiro, a revista destacou em matéria publicada na edição impressa que, apesar de problemas fora dos campos — como as obras de mobilidade que não foram concluídas ou o baixo impacto positivo na economia —, os defensores do torneio não têm do que se queixar.

A "The Economist" destaca que dentro dos campos não se via tantos gols desde 1958, na fase de grupos. Fora, apesar da queda da produtividade que pode causar um impacto de R$ 30 bilhões, parte dos problemas que eram esperados durante o mundial não ocorreu. A revista destaca, por exemplo, que o movimento nos aeroportos é normal e que os torcedores conseguem chegar aos jogos sem grandes entraves. Mesmo a deficiência parcial na infraestrutura de transporte parece ser compensada pelo clima de festa — melhor que na copa anterior, na África do Sul, segundo um torcedor. Os protestos agendados para o período dos jogos também são lembrados como bem menores do que o previsto.

Apesar do sucesso esportivo do torneio, a The Economist destaca que os governos locais devem capitalizar mais o bom humor da população do que a presidente Dilma Rousseff, ressaltando o desempenho desfavorável da chefe do Executivo nas últimas pesquisas de intenção de voto. O povo sabe que foi mordido pela Dilma e que a punição deve ser severa: o banimento da política. Com direito a um solene e bem humorado Dilma, VTNC! na final do Maracanã. 
 
27 de junho de 2014
in coroneLeaks

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