"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 28 de junho de 2014

CADA UM POR SI NO PSDB

     Alckmin já puxou o tapete de Aécio duas vezes   




Geraldo Alckmin puxou o tapete de Aécio em São Paulo não uma, mas duas vezes. Depois de fechar acordo com Eduardo Campos, dando a vaga de vice ao PSB, o governador ofereceu a Gilberto Kassab, presidente do PSD e aliado de Dilma, a vaga de senador que seria de José Serra.

As tratativas nos dois casos pegaram o PSDB de surpresa, feitas em segredo. Aécio esperava ter o palanque de Alckmin só para si.
Em vez disso, focado na própria reeleição, Alckmin articula para juntar à sua campanha, além dos aecistas, os campistas, os dilmistas e todos os outros “istas” que houver disponíveis.

A “tapetada” de Alckmin aumentou as apostas na escolha de um tucano paulista para vice de Aécio. Seria uma reação do presidenciável para reforçar trincheiras no Estado que ele considera crucial em sua eleição.
O nome mais óbvio para a vaga ainda é o do senador Aloysio Nunes Ferreira. Mas o PSDB paulista tem outros que podem exercer o papel, como Serra. Ou ainda, o maior de todos os tucanos e ex-presidente Fernando Henrique.

28 de junho de 2014
Raquel Faria
O Tempo
 

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