"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 13 de abril de 2014

SOLIDARIEDADE COLOMBIANA MANTÉM A SOBREVIVÊNCIA DA IMPRENSA VENEZUELANA



SOLIDARIEDADE DE EMPRESÁRIOS COLOMBIANOS GARANTE A SOBREVIVÊNCIA DOS JORNAIS NA VENEZUELA EM LUTA CONTRA A TIRANIA COMUNISTA

http://www.dailymotion.com/video/x1npv8f_llegada-del-papel-desde-colombia_news

Este vídeo mostra o momento da chegada de um carregamento de papel imprensa para o diário El Nacional, de Caracas, graças à solidariedade da Andiários - Associação Nacional dos Jornais da Colômbia, que tem enviado toneladas de papel para os periódicos venezuelanos.

É que a ditadura de Nicolás Maduro, como forma de impedir a circulação dos jornais, impôs severas restrições a aquisição de dólares pelas empresas, o que inviabiliza a importação de papel. A Venezuela importa quase 90% de tudo que é consumido pelo país, desde alimentos, papel higiênico, medicamentos e, como não poderia deixar de ser, o papel especial para impressão dos jornais.

Se não fosse a solidariedade da associação dos proprietários dos jornais colombianos, diários como El Nacional, um dos mais tradicionais da Venezuela, e que resiste bravamente à ditadura comunista de Nicolás Maduro e seus asseclas, já  teriam fechado suas portas.

Nota-se no video que a chegada do caminhão com as bobinas de papel que irão garantir a veiculação do jornal, é motivo de confraternização dos jornalistas, gráficos, diretores e até mesmo seus familiares que saúdam a chegada do carregamento procedente da Colômbia. O Editor-Chefe do El Nacional, jornalista Miguel Henrique Otero, é saudado por funcionários e a chegada do papel se transforma num evento que a todos comove.

Afinal, a mídia impressa diária, apesar do jornalismo digital pela internet, continua ocupando lugar de extraordinário destaque na preferência do grande público. É a prova de que a aura mítica da imprensa propriamente dita, isto é, grafada sobre o papel, simboliza um esteio fundamental da democracia e da liberdade. “Sem papel não há jornal” exulta um dos cartazes que aparece durante o evento. De fato, sem papel não há jornal e sem jornal morre a liberdade de imprensa, morre a democracia e faz nascer a brutalidade da tirania.

Oxalá os grupos empresariais brasileiros imitem os colombianos e enviem doações de papel imprensa para as empresas jornalísticas da Venezuela, que estão sendo sufocadas pela ditadura comunista bolivariana. A solidariedade dos proprietários de empresas jornalísticas de todo o continente latino-americano pode ajudar a salvar o jornalismo venezuelano e, mais do que isso, salvar a democracia e a liberdade do povo venezuelano.
 
13 de abril de 2014
in aluizio amorim

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