"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 13 de abril de 2014

PCC

O jornal francês Libération publicou uma reportagem daquelas que incomodam.

Começa dizendo que, a dois meses da «Copa das copas», a maior cidade do País é obrigada a conviver com uma organização de narcotraficantes que, de tão poderosa, está em condições de paralisar as instituições a qualquer momento. Está falando do PCC, como você já imaginou.
 
Crédito: Nacho Doce, Reuters
Crédito: Nacho Doce, Reuters
 
Em seguida, dá um apanhado das origens e da atualidade da «principal organização criminosa» do país. Faz uma radiografia da quadrilha e cita os seguintes números:
 
1993: ano de criação do bando
190 mil: total de detentos no Estado de São Paulo
46 anos: idade do chefe da gangue
37 milhões de euros: receita anual do PCC, o que permite que seja incluído no grupo das 1150 maiores empresas brasileiras
200 euros: contribuição mensal paga por todo membro, ainda que esteja em liberdade
11’500: número total de membros da organização
1’800: membros atualmente em liberdade na cidade de São Paulo.
 
É mais que o dobro do efetivo da Rota, a polícia de elite. Esses são os tarefeiros, os que executam as ordens do chefe.
Para ler o original, clique aqui e também aqui.
 
13 de abril de 2014
José Horta Manzano
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário