"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 16 de março de 2014

GRUPO CONVOCA REEDIÇÃO DE MARCHA ANTICOMUNISTA OCORRIDA EM 1964



A Marcha da Família com Deus pela Liberdade, ocorrida em São Paulo, no dia 19 de março de 1964, para pedir que o então presidente João Goulart fosse deposto, por conta de uma ameaça comunista, será reeditada no próximo sábado (22), em mais de 200 cidades.

O evento, convocado pelo Facebook, já tem a confirmação de presença de mais de 3 mil pessoas. Em apoio ao regime militar, cerca de 500 mil pessoas foram às ruas, segundo informações do Jornal do Brasil na época.
 
Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, entre as justificativas para a passeata estão “um golpe comunista marcado para esse ano" e  que seriam organizados pelo “PT, com o apoio de partidos de esquerda, da Mídia Ninja".

O grupo pede uma intervenção militar, para acabar com a corrupção, retirar os políticos corruptos de seus cargos, moralizar os três Poderes e convocar novas eleições para a criação de um governo “ficha limpa".

"Seria constituído um governo provisório, de três meses, e eles convocariam novas eleições, mas em urnas que não sejam fraudadas", explicou à Folha um dos organizadores do evento, Bruno Toscano. Também envolvida na organização da marcha, Cristina Peviani afirmou, em resposta ao uso de tortura pelos militares, que nem sabe  “se eles adotaram isso. Porque o pessoal que diz que foi torturado está tão gordo, tão forte, tão bonito, né? Eu vi lá na comissão [da Verdade de São Paulo], que eles não tinham uma marquinha sequer. Mas, o seguinte: era uma guerra entre o bem e o mal. Os dois mataram. Eu tenho uma lista imensa de soldados mortos pelo comunistas".
O grupo se diz apartidário.

16 de março de 2014
 

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