"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 16 de março de 2014

BIBLIOTECA DIGITAL DO SENADO SÓ POSSUI MATÉRIAS SOBRE SARNEY


Quem pesquisar, pela internet, por textos publicados em duas dezenas de órgãos de imprensa entre os anos 1970 e meados dos 1990 no acervo digital de jornais e revistas da Biblioteca do Senado encontrará somente reportagens sobre um único político: José Sarney (PMDB-AP).
 
Os registros eletrônicos mostram que mais de 10 mil reportagens foram indexadas com o assunto "Sarney, José", e nada mais. Diversas imagens escaneadas dos recortes de jornais mostram o nome do senador como único termo sublinhado nos títulos das reportagens.
 
Nos 10.677 textos, estão desde considerações de Sarney sobre política, diplomacia e economia até registros sobre a saúde da mãe dele, Dona Kiola.
 
Também há referências a escândalos e denúncias no decorrer de sua trajetória. Só não estão incluídas menções à Assembleia Constituinte de 1988. O motivo é a existência de outra coleção digital que concentra reportagens sobre a Carta Magna.
 
Também nela, Sarney é a estrela: seu nome é citado em mais 19.847 textos - 58% dos quase 34 mil registros. Informações de bastidores da biblioteca e da direção do Senado revelaram que foi o próprio político, em sua primeira gestão como presidente da Casa, entre 2003 e 2005, quem deu a largada para a digitalização do noticiário referente à Constituinte e também de um projeto intitulado "Presidentes do Senado".
 
Embora Sarney tenha sido o 62º senador a ocupar o posto, o trabalho começou - e acabou - por ele. Renan Calheiros (PMDB-AL), seu sucessor, encerrou contratos com funcionários terceirizados e pôs fim ao projeto.
 
16 de março de 2014
 

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