"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 24 de março de 2014

CONVERSA FIADA

Cabral tropeça na falta de bom senso e diz que ajuda do governo federal ao Rio é “patriótica”

sergio_cabral_36Que Sérgio Cabral Filho (PMDB) é um fanfarrão todos sabem, mas foi no mínimo ridícula a declaração do governador do Rio de Janeiro sobre a participação de tropas federais no combate ao crime organizado nas comunidades carentes do estado.

Cabral Filho, após reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, e um representante do Ministério da Defesa disse que a decisão do governo federal foi “patriótica”.

Dilma Rousseff, assim como qualquer presidente da República eleito, chega ao palácio do Planalto para cuidar dos interesses da nação, ao contrário do que vem ocorrendo nos últimos onze anos, período em que os petistas conseguiram arruinar a economia nacional e empurrar o País à vala da corrupção.

Esse discurso maroto de que o governo federal foi “patriótico” é missa encomendada, pois a presidente Dilma vive um momento de grave crise institucional, sem contar os escândalos que há muito marcam o seu desgoverno. Não há como falar em patriotismo quando o governo, que foi incensado por Cabral, fecha os olhos para as fronteiras do País, por onde diuturnamente passam drogas e armas.

A prova desse descalabro surgiu em outro trecho do discurso do governador do Rio de Janeiro, que disse que os moradores das favelas do Complexo da Maré não mais suportam conviver com drogas e armas, sempre nas mãos de integrantes do crime organizado. Se o governo de Dilma Rousseff cumprisse a sua obrigação e combatesse com firmeza o tráfico de drogas nas fronteiras verde-louras, certamente o índice de criminalidade reduziria em todo o País.

Isso só não acontece porque a esquerda latino-americana, que reza pela criminosa cartilha de Havana, impede o combate ao tráfico de drogas e armas, fonte de subsistência das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e da Bolívia, sob o comando do cocalero Evo Morales viu saltar a produção anual de pasta base de cocaína de 50 para 300 toneladas.
O que explica a degradação contínua e cada vez maior da juventude brasileira, que vem se entregando ao consumo de drogas como cocaína e crack.

No momento em que Sérgio Cabral Filho pede ajuda ao governo federal, a conhecida incompetência do governador fica mais evidente, pois o Estado continua perdendo a guerra contra o crime organizado, em especial para os traficantes de drogas.

É preciso analisar com a devida cautela a veracidade do pedido formulado por Cabral ao Palácio do Planalto, pois as favelas cariocas que servem de base para os traficantes estão na rota de passagem dos turistas que desembarcarão no Rio de Janeiro para acompanhar os jogos da Copa do Mundo da FIFA. Por conta disso, o staff de Dilma Rousseff correu para providenciar a maquiagem oficial, até porque o Brasil é o país do faz de conta.

24 de março de 2014
ucho.info

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