"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

AGRO E AÉCIO UNEM PSDB PARANAENSE


                                                                                                    Fotos OBrito
Hoje pela manhã Aécio Neves (PSDB-MG) participou da Coopavel, uma das mais importantes feiras agropecuárias do país, em Cascavel, Paraná. Juntou na mesma mesa o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) e Beto Richa (PSDB-PR), candidatos à reeleição. E mostrou mais uma vez a sua afinidade com o Brasil Rural. Está ouvindo muito e falando pouco. Sabe muito bem que os tucanos também precisam reaprender sobre o Brasil Rural, que não é o mesmo dos tempos de FHC.
 
Enquanto isso, o vice-presidente do PSB da Marina Silva, Roberto Amaral, publica artigos contra o agronegócio, como este, que destacamos um trecho:
 
A estrutura de dominação econômico-politica consolida-se assentada no latifúndio e na monocultura de exportação: no Império o açúcar, na República Velha o café. O latifúndio ignorou a abolição e a República e conservou consigo as rédeas do Poder, até a modernização industrial; quando esta chega, é substituído pelo agronegócio associado ao capital financeiro e a multinacionais que controlam as exportações e os preços. Permanecem o desemprego, o subemprego e a concentração de terra e renda; os antigos barões da terra são substituídos por empresários e rentistas, mas o homem do campo continua miserável e condenado à migração que destrói sua dignidade.
 
Como dá para ver, o problema não é só Marina Silva a atacar de forma absurda o agronegócio. É o PSB de Eduardo Campos que pensa a mesma coisa. Atacar o agro faz parte do programa de governo deste partido de lobos em pele de ovelha. São socialistas, são contra a propriedade privada.

O presidente do
PSDB, senador Aécio Neves (MG), defendeu, nesta segunda-feira (03/02), a mudança de patamar do agronegócio na definição da política econômica do país. Durante encontro com produtores em Cascavel (PR), numa das maiores feiras agropecuárias do Brasil, Aécio Neves disse que o setor responde pela geração de riqueza e de inovação no país, mas é tratado de forma secundária pelo governo federal, sem a importância e o reconhecimento devidos. Aécio disse que falta protagonismo ao Ministério da Agricultura.
 
“Não fosse o agronegócio, a agropecuária, os indicadores da economia, que já são extremamente ruins nesses últimos anos, seriam ainda piores. Metade do crescimento da economia brasileira se deveu ao longo dos últimos três anos à força do agronegócio, e sem que tivesse havido ao longo desse período a parceria necessária do governo central Queremos um governo que efetivamente seja parceiro do agronegócio, um Ministério da Agricultura que recupere sua capacidade de influenciar e de ajudar a conduzir a política econômica e deixe de ser apenas um espaço para atendimento de demandas político-partidárias”, afirmou o presidente tucano.
 
Ele defendeu maior profissionalização do ministério: “A profissionalização do Ministério da Agricultura, a sua elevação no conjunto dos ministérios na tomada de decisões que dizem respeito à política econômica, é absolutamente necessária para que o Brasil não perca as condições já hoje pouco expressivas em determinados países do mundo de competitividade no setor”, disse.
 
O presidente do PSDB defendeu também o estabelecimento de preços mínimos e de um seguro safra que estimule o produtor.
 
“Precisamos ter um seguro safra que garanta e estimule o produtor rural, mas precisamos ter também preços mínimos que sejam efetivamente honrados pelo governo. Venho aqui como brasileiro para agradecer a todos os produtores que aqui estão a extraordinária contribuição que vocês vêm dando ao Brasil. Vamos ter uma safra recorde esse ano e, infelizmente, parte dela mais uma vez se perderá pela ausência de armazenamento, fruto da incapacidade do governo planejar e investir. Da porteira para dentro ninguém é mais produtivo e competitivo do que o produtor brasileiro, mas, da porteira para fora, falta tudo, porque falta um governo com sensibilidade a essa importantíssima atividade econômica e social brasileira”, afirmou.
 
03 de fevereiro de 2014
in coroneLeaks

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