"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 7 de setembro de 2013

A TROÇA DA IMPUNIDADE

                                                                 Cara de pau.
 
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado no julgamento do Mensalão, talvez por se sentir na iminência de se beneficiar da impunidade, ou "punição amena", em razão de afinidade com membros do STF ( por si e pelos seus amigos e/ou "companheiros de armas") convidou cerca de cem pessoas para acompanharem a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) de ontem, quinta-feira (5). 
Todos assistiram à TV Justiça por um telão instalado no salão de festas do prédio onde mora Dirceu, na Vila Mariana, zona sul da capital paulista.
 
Entre os presentes estavam o presidente da CUT, Vagner Freitas, o escritor Fernando Morais, outras lideranças de movimentos sociais e amigos do ex-ministro.
 
O STF julgou nesta quinta os últimos embargos declatórios e decide se julga ou não os embargos infringentes. 
 
O Presidente do STF, de pronto, indeferiu os embargos infringentes. Mas o pleno, repleto de amigos ( ou amigos dos amigos ) do ex-ministro, pode acatar e atropelar a Constituição.
A Procuradoria-Geral da República pedirá a prisão imediata dos onze condenados no Mensalão. Dessa forma, Dirceu poderá ser levado a uma penitenciária a qualquer momento.
 
07 de setembro de 2013
in mario fortes

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