Para quem acompanha os bons sites na internet já sabe que o melhor, senão o único que pode ser categorizado como "media watch" em língua portuguesa é o Mídia Sem Máscara fundado em 2002 pelo escritor e filósofo Olavo de Carvalho. Depois que Olavo de Carvalho mudou-se há mais de uma década para os Estados Unidos o "Mídia Sem Máscara" feneceu, mas agora está de volta, repaginado e ainda muito melhor. Recomendo a todos. É leitura obrigatória para quem deseja informação sem o viés nefasto da mainstream media.
Dito isto e para que os leitores possam aferir com mais precisão o que está acontecendo em meio a essa pandemia misteriosa lançada ao mundo pelo PCChinês transcrevo parte de uma postagem do Mídia Sem Máscara intitulada " 'Fraudemia', esquerdistas, lockdown e vacinas", da lavra de Paula Felix, Mestre em Biologia Celular e Estrutural pela Unicamp. Paula faz questão de destacar que além da sua especialidade acadêmica é mãe, cristã e conservadora. Eis o texto de Paula Felix:
Dentre as tantas ironias perversas dessa fraudemia, uma que não poderia escapar aos meus olhinhos treinados é esta:
Ver todas aquelas pessoas ambientalistas, que berravam contra os transgênicos baseadas no princípio da precaução e na incerteza de como o meio ambiente e os organismos selvagens reagiriam aos mutantes fabricados pela engenharia genética;
Ver aqueles socialistas, que arrancavam os cabelos ante o acúmulo de poder e dinheiro pelas gigantes de biotecnologia que obrigariam os pobres agricultores a comprar sementes todo ano, sem nunca poder produzir as suas próprias, como há milênios;
Ver os naturebas adeptos da vida saudável, que E-XI-GI-AM a identificação no rótulo de qualquer produto, de fandangos a óleo de soja, passando por extrato de tomate, arroz e feijão, de qualquer contaminação acima de 1% com organismos geneticamente modificados, OGMs;
Ver todas, todos os representantes do culto à bondade, à natureza, à saúde e à justiça social calados em casa, de máscara, torcendo ansiosos para que uma terapia de DNA recombinante jamais testada, ardilosamente chamada de vacina, venha logo transformar a eles próprios em organismos geneticamente modificados. E dane-se o princípio da precaução, dane-se o acúmulo de poder e dinheiro nas mãos das empresas e danem-se os danos desconhecidos à saúde.
* * *
Quando eu era menina, no colégio, a aula sobre a Revolta da Vacina me fez pensar, como não poderia ter deixado de ser diante da forma como o assunto foi exposto, que a ignorância e a superstição poderiam levar as pessoas às raias do suicídio.
Foram necessários mais de 30 anos e muita informação que a academia “se esqueceu” de mencionar para chegar a entender o tamanho da brutalidade e da tirania que foram empregadas ali “para o bem da população”, brutalidade cujo esquecimento, cento e poucos anos depois, pode nos custar tornar a sofrê-la.
Epidemias de doenças contagiosas acompanham todas as espécies da biosfera, claramente relacionadas à aglomeração de indivíduos. No caso dos humanos, aglomeração significa cidade. Transmitida pelas pulgas dos ratos, a peste negra (peste bubônica) matou 1/3 da população da Europa no século XIV, enquanto a varíola, vírus com 30% de letalidade, matou 300 milhões de pessoas apenas no século XX. Diante de números tenebrosos a tal magnitude, a vacina obrigatória chega a adquirir os contornos de salvação divina, uma arca em meio ao dilúvio, uma via de fuga no meu do mar, certo? Então…
A palavra vacina deriva de vaccinia, o vírus da varíola bovina, que a propósito ainda circula em dois lugares do mundo, Brasil e Índia. Em 1789, o ano da Revolução Francesa, houve surto de varíola (nada é tão ruim que não possa piorar, né?) em meio ao qual o médico inglês Edward Jenner observou que vaqueiros e ordenhadeiras que pegavam a vaccinia não pegavam a varíola. Em 1796, o médico tomou o pus das pústulas de uma ordenhadeira infectada por vaccinia e o inoculou em uma criança saudável de 8 anos, James Phipps, que contraiu a doença. Dois meses depois, inoculou no mesmo menino pus retirado da pústula de uma vítima da varíola. Phipps não pegou. Vou repetir: Edward Jenner usou uma criança de 8 anos como cobaia num experimento com um vírus que matava 1 a cada 3 pessoas infectadas. Oh, Paula! O uso de crianças como cobaias é imoral, mas veja, a vacina extinguiu uma doença terrível! Qual o valor de uma criança frente a centenas de milhões? Diga-me isso depois de entregar o SEU filho para ser cobaia.
A descoberta de Jenner inaugurou todo um novo campo de estudos em imunologia e infectologia. A vacina e o espírito revolucionário, nascidos juntos, criaram pessoas norteadas pela ciência, como o presidente Rodrigues Alves, decidido a higienizar e embelezar o Brasil, a começar pela capital da República. Em fins do século XIX, o centro do Rio de Janeiro possuía cortiços que chegavam a abrigar centenas de pessoas em condições insalubrecíssimas e doenças como peste bubônica, tuberculose, febre amarela e varíola tinham surtos frequentes. A solução adotada foi colocar abaixo os cortiços e as casas dos pobres, assim mesmo, sem desapropriar, sem indenizar, sem prover outra moradia, entrar em todas as casas sem mandato para verificar as condições de higiene e vacinar à força. Oh, Paula! Mas diante de doenças tão graves, não é aceitável um pouco de autoritarismo? Diga-me isso quando for o seu domicílio o violado, e a sua casa a que foi demolida. A tirania nunca é má para os que ela favorece.
O fato é que a história da vacina é uma história de abuso e violência que toleramos como um mal menor. Sim, eram doenças terrivelmente letais. Séculos depois, um vírus de alto contágio e baixa letalidade está sendo usado para justificar as mesmas arbitrariedades. Na Itália, idosos foram abandonados em asilos e morreram de fome. Em todo o mundo, Estados suprimiram direitos fundamentais de seus cidadãos e agora uma terapia de RNA recombinante, maliciosamente identificada como vacina, jamais testada sequer em animais, fará milhões de seres humanos de cobaias. Do site Mídia Sem Máscara
Old sins cast long shadows.
13 de agosto de 2020
alizio amorim
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