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O Ministério Público, ligado ao regime chavista, confirma apenas três mortes, mas diz estar investigando o caso.
Pelo menos 29 pessoas morreram e outras 19 ficaram feridas durante uma rebelião em prisão localizada em Campo Lindo, no estado de Portuguesa, entre quinta e sexta-feira (24), segundo a ONG Observatório Venezuelano de Prisões (OVP).
De acordo com a OVP, agentes do Ministério de Serviços Penitenciários massacraram os detentos após uma rebelião no Centro de Coordenação da Polícia Municipal José Antonio Páez.
Um procurador da república que rompeu com o regime, citado pelo jornal El Nacional, divulgou um vídeo nas redes sociais de presidiários armados com pistolas e granadas, ao lado de mulheres que foram tomadas como reféns durante a rebelião.
“Aqui dentro ninguém vai entrar. Estou disposto a morrer”, diz um detento no vídeo. “É a nossa vida e a dos visitantes que está em risco.”
Uma jornalista da cidade que esteve no local, Mariangela Moro, disse ao jornal venezuelano Efecto Cocuyo que a tensão entre os presidiários e os funcionários começou no dia das mães.
Os presos pediram a liberação de visitas de parentes durante todo um fim de semana. Após o pedido ser negado, os enfrentamentos começaram, informa a Gazeta do Povo.
25 de maio de 2019
renova mídia
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