Bolsonaro não vê defeitos na ditadura e elogia até os torturadores |
O presidente Jair Bolsonaro determinou ao Ministério da Defesa que faça as “comemorações devidas” do aniversário do 31 de março de 1964, quando um golpe militar derrubou o então presidente João Goulart e iniciou um período ditatorial que durou 21 anos. Conforme revelou o Estadão no domingo, 24, a orientação foi repassada a quartéis pelo País.
Segundo o porta-voz da Presidência da República, general Otávio Santana do Rêgo Barros, a inclusão da data na ordem do dia das Forças Armadas, para comemoração dos 55 anos do golpe de 1964, já foi aprovada por Bolsonaro. A participação do presidente nesses eventos, porém, ainda não está confirmada.
NÃO FOI GOLPE? – “O presidente não considera 31 de março de 1964 um golpe militar”, disse o porta-voz. Segundo Rêgo Barros, na avaliação de Bolsonaro, sociedade civil e militares, “percebendo o perigo” que o País vivenciava naquele momento, se uniram para “recuperar e recolocar o nosso País no rumo”. “Salvo melhor juízo, se isso não tivesse ocorrido, hoje nós estaríamos tendo algum tipo de governo aqui que não seria bom para ninguém”, disse o porta-voz.
Questionado sobre como serão as comemorações, Rêgo Barros disse que ficará a cargo de cada comando. “Aquilo que os comandantes acharem, dentro das suas respectivas guarnições e dentro do contexto, que devam ser feitas”, disse. Não há previsão de que haja qualquer evento no Palácio do Planalto.
CAUTELA – Generais da reserva que integram o primeiro escalão do Executivo, porém, pediram cautela no tom para evitar ruídos desnecessários diante do clima político acirrado e do risco de polêmica em meio aos debates da reforma da Previdência no Congresso.
Em um governo que reúne o maior número de militares na Esplanada dos Ministérios desde o período da ditadura (1964-1985) – o que já gerou insatisfação de parlamentares -, a comemoração da data deixou de ser uma agenda “proibida”. Ainda que sem um decreto ou portaria para formalizá-la, a efeméride volta ao calendário de comemorações das Forças Armadas após oito anos.
Em 2011, a então presidente Dilma Rousseff, ex-militante torturada no regime ditatorial, orientou aos comandantes da Aeronáutica, do Exército e da Marinha a suspensão de qualquer atividade para lembrar a data nas unidades militares.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Desculpem as colegas do Estadão, mas a matéria necessita de um reparo. Não foi apenas em relação ao pós-1964 que temos o maior número de militares no governo. Desta vez, é recorde absoluto. Jamais houve tantos militares integrando o governo em toda a História do Brasil. Por isso, costumamos dizer aqui na TI que estamos num governo militar democraticamente eleito. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Desculpem as colegas do Estadão, mas a matéria necessita de um reparo. Não foi apenas em relação ao pós-1964 que temos o maior número de militares no governo. Desta vez, é recorde absoluto. Jamais houve tantos militares integrando o governo em toda a História do Brasil. Por isso, costumamos dizer aqui na TI que estamos num governo militar democraticamente eleito. (C.N.)
26 de março de 2019
Anne Warth e Julia LindnerEst
NOTA AO PÉ DO TEXTO
O projeto de poder da esquerda faliu, depois de causar o grande estrago social, político e econômico. Seu principal líder está preso, por crimes de corrupção. Os melhores quadros do partido, ou estão presos, ou estão sendo processados. Ainda assim, vemos o Estado aparelhado,embora a faxina tenha começado. Embora
esforços para destruir o grande patrimônio público, que é a lava jato, se articule, já não têm mais a força necessária, e a crítica constante da 'direita' torna transparente suas ações de bastidores.
O Brasil tem razões de sobra para comemorar a Revolução de 1964! Um pouco de história, para os que ainda insistem em negar o que representou a intervenção das forças armadas no processo de cubanização do país, pode contribuir para maior compreensão de uma verdade constantemente distorcida pelos movimentos de esquerda, que tentam reescrever a história como se a reação às guerrilhas, principalmente urbana, fosse golpe militar.
Mistificam o verdadeiro objetivo de suas ações, sob o manto de que lutavam pela democracia.
Tentam, com suas historinhas, vitimizarem-se.
Acabou. O regime militar saneou o país, livrando-o do comuno-sindicalismo.
m.americo
Nenhum comentário:
Postar um comentário