Em deleção premiada, o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, disse ter pago propina e repassado dinheiro em caixa dois para o irmão de Dias Toffoli, que foi prefeito de Marília, pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
Léo Pinheiro, que está preso em Curitiba pela Operação Lava Jato, confirmou pagamento de propina e repasse de dinheiro em caixa dois de campanha para José Ticiano Dias Toffoli, ex-prefeito da cidade no interior de São Paulo.
Ticiano é irmão do ministro José Antonio Dias Toffoli, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
O presidente do Supremo não foi citado por Léo Pinheiro no termo da delação a que o jornal “Folha de S.Paulo” teve acesso.
Além de Ticiano Toffoli, o empreiteiro disse que o sucessor dele na Prefeitura de Marília, o atual deputado estadual paulista eleito Vinicius Camarinha (PSB), também exigiu propina para a OAS e passou a receber as vantagens indevidas assim que assumiu o cargo.
05 de fevereiro de 2019
renova mídia
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