"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

CHINA ESTÁ SE PREPARANDO PARA A GUERRA CONTRA OS EUA?


As principais fontes de tensão nas relações entre Pequim e Washington estão relacionadas com a navegação no mar do Sul da China e o status da ilha de Taiwan.

O líder do regime comunista chinês, Xi Jinping, ordenou que as Forças Armadas do país acelerassem seu treinamento e se preparassem para uma possível guerra, informou o jornal “South China Morning Post“.

Durante reunião com a administração da Comissão Militar Central chinesa, Xi afirmou:

Todas as unidades militares devem compreender corretamente as principais tendências nacionais de segurança e desenvolvimento, e fortalecer seu senso de dificuldades, crises e batalhas inesperadas.

E acrescentou:

A preparação para a guerra e para o combate deve ser mais profunda para garantir uma resposta eficaz em tempos de emergência.

O líder comunista explicou que atualmente o mundo vive um período de grandes mudanças, enquanto a China dispõe de grandes possibilidades para o desenvolvimento estratégico.

Líder comunista Xi Jinping durante inspeção à tropas da China

Possíveis áreas de conflito

Xi Jinping procura aumentar as capacidades do Exército da China desde o início de seu mandado em 2012. Em 2019, o líder chinês planeja intensificar as atividades nesta direção.

As principais áreas de possíveis conflitos são o mar do Sul da China e Taiwan, que o gigante asiático considera como sua província rebelde, que deveria se reincorporar à Pequim.

Os Estados Unidos representam um opositor para Pequim em ambas as áreas. Washington insiste na livre navegação nas águas do mar do Sul da China, o que implicaria a possibilidade de exercer missões de patrulhamento na área.

Além disso, os EUA expressam seu apoio a Taiwan e se opõem às reivindicações territoriais de Pequim. Na ilha não há embaixada dos EUA, no entanto, o Instituto Americano em Taiwan (AIT), de fato, exerce funções de embaixada.

Em outubro de 2018, dois navios da Marinha dos EUA cruzaram o estreito de Taiwan, causando preocupações à China.

Ao mesmo tempo, o diretor do AIT, William Brent Christensen, apontou que qualquer tentativa de determinar o futuro de Taiwan com meios não pacíficos representa uma ameaça à segurança regional e advertiu que os EUA não permitirão que isso aconteça.

Por sua vez, o coronel aposentado do Exército Popular de Libertação da China, Yue Gang, sugeriu que os EUA não fazem nada mais do que buscar medidas de pressão sobre Pequim no contexto da guerra comercial sino-americana.



A área vermelha é reivindicada pelo regime comunista da China

07 de janeiro de 2019renova mídia

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