Em entrevista concedida à repórter Débora Bergamasco, do “SBT“, nesta quarta-feira (26), o motorista Fabrício Queiroz negou ter repassado dinheiro ao senador eleito Flávio Bolsonaro durante o período em que trabalhou como assessor do então deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Queiroz declarou:
Toda hora bate alguém no gabinete [de Flávio na Alerj] pedindo R$ 10, R$ 20. (…) É proibido falar em dinheiro no gabinete. É uma covardia isso que está acontecendo comigo e com o deputado Flávio Bolsonaro.
O ex-assessor de Flavio também negou as acusações de que atua como laranja:
Não sou laranja, sou homem trabalhador.
Fabrício Queiroz afirmou que as movimentações financeiras atípicas detectadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) foram fruto da compra e venda de carros, conforme noticiou a RENOVA.
Ele explicou:
Eu sou um cara de negócios. Eu faço dinheiro, compro, revendo, compro, revendo, compro carro, revendo carro… Sempre fui assim, gosto muito de comprar carro de seguradora, na minha época lá atrás, comprava um carrinho, mandava arrumar, revendia, tenho uma segurança.
O ex-motorista do filho do presidente eleito Jair Bolsonaro também disse ter faltado aos dois depoimentos marcados pelo MP-RJ em razão de dores crônicas e da descoberta de um tumor maligno no seu intestino, informa “O Antagonista“.
Queiroz completou:
Não tô fugindo do MP. Quero muito prestar o esclarecimento.
27 de dezembro de 2018
renova mídia
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