"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

BOLSONARO E O VICE MOURÃO DISPUTAM PARA VER QUEM DIZ A MAIOR BOBAGEM


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Uma dupla do barulho que pode jogar fora a eleição
O candidato à Presidência nas eleições de 2018 pelo PSL, Jair Bolsonaro, afirmou nesta terça-feira, dia 7, que, caso seja eleito, ele irá retirar a Embaixada da Palestina do Brasil. Para ele, a representação diplomática não pode existir em Brasília porque “a Palestina não é um país”.
“A Palestina não sendo país, não teria embaixada aqui. […] Não pode fazer puxadinho, se não daqui a pouco vai ter uma representação das Farc aqui também”, afirmou Bolsonaro, citando as Forças Revolucionárias da Colômbia, organização paramilitar que atuou por muito tempo na guerrilha da Colômbia.
TERRORISTA – “A Dilma negociou com a Palestina e não com o povo de lá. Você não negocia com terrorista, então, aquela embaixada do lado do (Palácio do) Planalto, ali não é área para isso”, disse.  
Enquanto o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, é considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos e União Europeia, o Fatah, que comanda a Cisjordânia e as embaixadas palestinas no mundo, é tido como interlocutor pelas potências ocidentais.
O Brasil reconheceu a Palestina como Estado independente em 2010, seguindo uma política adotada na maioria dos países sul-americanos, dentro da estratégia da Autoridade Palestina de buscar legitimidade internacional para negociar um acordo de paz. As negociações foram interrompidas em 2014. Neste ano, com a transferência da embaixada americana de Tel-Aviv para Jerusalém – por decisão do presidente Donald Trump -, os palestinos deixaram de reconhecer os Estados Unidos como interlocutores no processo.
DIÁLOGO COM OS EUA
Questionado sobre como será sua atuação na política internacional, Bolsonaro afirmou que buscaria ampliar o diálogo com Israel, com os Estados Unidos e com a Europa.
Ele afirmou também que é preciso “dar a devida estatura” ao Mercosul. “A gente não pode ser um país com o PIB do tamanho de quase toda a América Latina e ficar subordinado a eles”, afirmou.
Bolsonaro diz que não responde por declarações de general Mourão. “Eu respondo pelos meus atos, ele pelos dele”, resumiu Bolsonaro ao ser questionado sobre o discurso de Mourão. Na segunda-feira, 6, em um evento na cidade gaúcha de Caxias do Sul, o general afirmou que o Brasil “herdou a cultura de privilégios dos ibéricos, a indolência dos indígenas e a malandragem dos africanos”.
O militar falava sobre as condições de subdesenvolvimento do País e da América Latina.
Bolsonaro, que está na Câmara dos Deputados, avaliou que as declarações polêmicas não mancham sua campanha e são de responsabilidade do general. O presidenciável também comentou sobre o significado da palavra indolência. “É a capacidade de perdoar? O índio perdoa”, desconversou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Bolsonaro e Mourão são autocarburantes e pegam fogo sozinho. Estão disputando para ver quem diz mais bobagens e espanta mais eleitores. E a campanha está ficando divertidíssima, sem a menor dúvida. E a sucessão está cada vez mais indefinida. (C.N.)


09 de agosto de 2018

Mariana HaubertEstadão

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