O ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou nesta terça-feira (19) encaminhar ao presidente Michel Temer as perguntas formuladas pela Polícia Federal no inquérito em que Temer é investigado. Barroso definiu, ainda, que o presidente terá 15 dias para mandar as respostas, por escrito (os questionamentos não foram anexados ao processo). O ministro do STF também prorrogou por 60 dias as diligências do inquérito.
As investigações começaram em razão da suspeita de que Temer teria beneficiado uma empresa privada ao editar um decreto sobre o setor de portos. Desde que o inquérito foi aberto, Temer e a empresa que teria sido beneficiada negam irregularidades.
ENTENDA O CASO – A abertura do inquérito foi pedida em junho pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base nas delações de executivos do grupo J&F – que controla a JBS.
Em setembro, o relator do caso, Luis Roberto Barroso, autorizou a abertura do inquérito.
Durante as investigações, foi captada uma conversa telefônica entre Temer e o ex-assessor Rodrigo Rocha Loures na qual os dois discutiram o decreto.
Em outubro, a Procuradoria Geral da República (PGR) foi autorizada a tomar o depoimento de Temer, mas a Polícia Federal pediu para analisar o caso antes de formular as perguntas, e Barroso autorizou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A reportagem omite um detalhe importantíssimo. Em depoimento ao Ministério Público Federal, o vice-presidente Corporativo da Caixa, Antônio Carlos Ferreira, relatou que o ex-assessor presidencial Rocha Loures procurou o presidente da Caixa, Gilberto Occhi e, depois, o próprio Ferreira, para tratar de operações de interesse da Rodrimar, empresa que opera no Porto de Santos e que tem ligações históricas com Temer. Em tradução simultânea, pode-se dizer que Temer está completamente enrolado nas curvas da estrada de Santos. E em breve sairá a terceira denúncia contra ele, capitaneada pelo ministro Barroso, que parece estar obedecendo ao Almirante Barroso no quesito “o Brasil espera que cada um cumpra seu dever”. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A reportagem omite um detalhe importantíssimo. Em depoimento ao Ministério Público Federal, o vice-presidente Corporativo da Caixa, Antônio Carlos Ferreira, relatou que o ex-assessor presidencial Rocha Loures procurou o presidente da Caixa, Gilberto Occhi e, depois, o próprio Ferreira, para tratar de operações de interesse da Rodrimar, empresa que opera no Porto de Santos e que tem ligações históricas com Temer. Em tradução simultânea, pode-se dizer que Temer está completamente enrolado nas curvas da estrada de Santos. E em breve sairá a terceira denúncia contra ele, capitaneada pelo ministro Barroso, que parece estar obedecendo ao Almirante Barroso no quesito “o Brasil espera que cada um cumpra seu dever”. (C.N.)
20 de dezembro de 2017
Rosanne D’AgostinoTV Globo, Brasília
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