"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 23 de setembro de 2017

CUNHA E FUNARO REVELAM QUEM É O HOMEM DA MALA QUE PODE COMPROMETER TEMER

Altair Alves Pinto, ex-assessor do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (Foto:  Juliana Castro/O Globo)
Este é o homem da mala Altair Pinto, que está sumido
Um dos personagens centrais da delação premiada do operador Lúcio Funaro é Altair Alves Pinto, ex-assessor do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. Em um dos trechos da delação, Funaro afirma saber que o presidente Michel Temer recebia propina porque “o Altair comentava que tinha de entregar para o Michel”.
Altair é tão importante que os advogados de Cunha vão propor à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, incluí-lo como colaborador ao lado do peemedebista. Cunha cita Altair como testemunha para as entregas em dinheiro vivo para operadores de Temer.
MAIS DENÚNCIAS – O delator Lúcio Bolonha Funaro afirmou em sua delação premiada que o presidente Michel Temer, a pedido do ex-deputado Eduardo Cunha, articulou audiência de Ivo Lodo e José Augusto Ferreira dos Santos, acionistas do banco BVA, com o então presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. O episódio ocorreu quando Temer era vice-presidente e a instituição financeira estava prestes a entrar em liquidação, ato consumado em junho de 2013. O ex-presidente do BC não respondeu aos questionamentos da coluna Expresso sobre o pedido de Temer para receber os representantes do BVA.
Em nota, o Banco Central informou que “o BVA sofreu, conforme ato expedido pelo então presidente do BC, intervenção em outubro de 2012 e foi liquidado em 19 de junho de 2013, em razão do comprometimento de sua situação econômico-financeira e grave violação das normas que disciplinam sua atividade, atestando a existência de passivo a descoberto e inviabilidade de normalização dos negócios da empresa. Seus ex-administradores foram punidos com multas e inabilitação pelo Banco Central”.

23 de setembro de 2017
Murilo Ramos
Época

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