"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

ADRIANA ANCELMO IMITA LULA E DECLARA QUE NÃO VIU NADA E NÃO SABIA DE NADA

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Adriana Ancelmo alega que não participou de nada
A advogada Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, afirmou durante interrogatório nesta segunda-feira não ter atuado diretamente nos processos relacionados ao empresário Eike Batista. Segundo a ex-primeira-dama do Rio, esses casos foram conduzidos pelo seu ex-sócio e ex-marido, o advogado Sérgio Coelho. Adriana, Cabral e Eike são réus em processo resultado da Operação Eficiência, deflagrada em janeiro deste ano.
“Eu e Eike nos conhecemos por razões institucionais (…) Nunca estive com nenhum executivo do grupo EBX nem de empresas ligadas a ele. Os trabalhos foram feitos com meu ex-sócio Sérgio Coelho”, afirmou ao juiz Marcelo Bretas, responsável pelos desdobramentos da Lava Jato no Rio.
PROPINA DE EIKE – Segundo as investigações, Eike teria pagado mais R$ 1 milhão em propina a Cabral por meio do escritório de advocacia de Adriana. De acordo com os procuradores, para ocultar o repasse, foi firmado um contrato entre o escritório da mulher de Cabral e a EBX, de Eike.
A mulher do ex-governador, que está atualmente em prisão domiciliar, detalhou que havia três demandas das empresas de Eike no escritório. Uma delas era uma auditoria jurídicas em ativos da REX, empresa de desenvolvimento imobiliário do grupo de Eike. A outra era referente a uma disputa entre o empresário e um ex-executivo do seu grupo, Rodolfo Landim. Uma terceira seria relacionada à Techint Engenharia. “Não atuei em momento algum em nenhuma dessas demandas”, declarou.
Bretas questionou se ela não tinha sido informada pelo contrato com Eike. “Tínhamos autonomia, o escritório era grande. Sobre a REX, sabia que estava ocorrendo a auditoria jurídica. Mas sobre Landim e Techint não tive conhecimento sobre o desenrolar disso”, disse. Adriana também disse que Cabral “jamais” pediu a empresas para fazer contratos com seu escritório.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Em tradução simultânea, Adriana Ancelmo imitou Lula e disse não viu nada, não fez nada e não sabia de nada. Uma boa piada, é claro, mas sem originalidade. A melhor piada dela foi dizer que Cabral nunca arranjou clientes para o escritório. Realmente, foi demais(C.N.)

01 de agosto de 2017
Mariana Sallowicz
Estadão

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