"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

ELEIÇÃO SERÁ INDIRETA

MEIRELLES JÁ É CITADO COMO 'PRESIDENTE IDEAL' PARA FAZER TRANSIÇÃO
CÁRMEN LÚCIA E JOBIM TAMBÉM SÃO CITADOS PARA O LUGAR DE TEMER

A PRESENÇA DE MEIRELLES NA PRESIDÊNCIA ABREVIARIA A CRISE E DARIA CONFIANÇA AOS MERCADOS, SEGUNDO PARLAMENTARES.

O atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já aparece como um dos nomes mais citados nas conversas políticas de Brasília, na noite desta quarta-feira (17), como o “candidato ideal” a presidente da República, neste momento. 
No caso de renúncia de Michel Temer, o substituto será eleito indiretamente pelo Congresso para cumprir o restante do mandato, até a posse do presidente a ser eleito pelo voto direto em 2018, e Meirelles é citado como nome ideal para conduzir o País durante esse período de transição.

Político experiente, respeitado no Brasil e internacionalmente, Meirelles seria o nome ideal para dar sequência às reformas necessárias à recuperação da economia. 
Ele jamais conseguiu exercer um mandato desde que deixou a presidência mundial do Banco de Boston para ser eleito deputado federal pelo PSDB-GO, quando renunciou antes da posse para assumir a presidência do Banco Central do governo Lula.

Outros nomes citados por parlamentares, nesta noite, foram os da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, e de Nelson Jobim, ex-presidente da mesma Corte e ex-ministro de vários governos, além de parlamentares que são reconhecidos pela ficha limpa, como o senador Raimundo Lira (PMDB-PB), que foi presidente da Comissão Especial do Impeachment, quando seu equilíbrio e ponderação foram colocados à prova.

A avaliação generalizada dos políticos é que não restará a Michel Temer outra alternativa senão a renúncia, se forem mesmo confirmadas as denúncias contra ele e aparecerem as gravações mencionadas pelo jornal O Globo, contidas na delação do empresário Joesley Batista e diretores do Grupo JBS.

A solução prevista na Constituição, para o caso de renúncia de Temer, será a convocação de eleição indireta para o presidente para cumprir o restante do mandato, até 31 de dezembro de 2018.


18 de maio de 2017
diário do poder

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