"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

ANTES DE TEMER DECIDIR RENUNCIAR, O CONGRESSO JÁ DISCUTIA A ELEIÇÃO INDIRETA


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Charge do Paixão (Gazeta do Povo)
Na manhã desta quinta-feira, parlamentares da base aliada já discutiam com a cúpula do Congresso Nacional a convocação de eleições indiretas. Nas conversas da base aliada de Michel Temer, está descartada eleição direta, que exigiria a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), um processo longo. Em reunião no Palácio do Planalto, Temer disse que queria acesso às gravações do empresário Joesley Batista antes de se pronunciar. O assessor jurídico da Casa Civil, Gustavo Rocha, ficou de ir na tarde desta quinta-feira (dia 18) ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedir oficialmente o acesso aos áudios.
Eleição indireta é o que prevê o artigo 81 da Constituição para a hipótese de vacância da Presidência da República, na segunda metade do mandato, em casos de renúncia, impeachment ou cassação.
EM BUSCA DO SUCESSOR – Parlamentares da base governista já discutem um nome da sociedade civil para uma eventual eleição indireta. Em conversas reservadas nesta quinta, aliados de Temer afirmaram ao Blog que, ao admitirem convocar eleições indiretas, a proposta é também para evitar que o presidente seja cassado.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assume só interinamente a Presidência da República. O Congresso elege presidente e vice em sessão conjunta de deputados e senadores, 30 dias depois da vacância do cargo.

19 de maio de 2017
Andréia Sadi
GloboNews

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