"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 6 de março de 2017

COMEÇA A SER DELATADA A CORRUPÇÃO NOS GOVERNOS TUCANOS, NA CASA DOS R$ BILHÕES


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Ilustração reproduzida do site Tijolaço
O operador financeiro Adir Assad propôs um acordo de delação premiada à Lava Jato no qual afirma ter repassado cerca de R$ 100 milhões para Paulo Vieira de Souza (Paulo Preto), ex-diretor da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), entre 2007 e 2010, na gestão José Serra (PSDB).
Preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde agosto do ano passado, Assad é apontado como o maior emissor de notas frias para lavagem de dinheiro de empreiteiras.
Na negociação, Assad assumiu ter usado suas empresas de fachada para lavar recursos de empreiteiras com obras viárias em São Paulo, entre elas a Nova Marginal Tietê, o Rodoanel e o Complexo Jacu-Pêssego.
R$ 1,3 BILHÃO – Assad disse também como funcionava seu esquema de fornecimento de dinheiro em espécie para caixa 2 de construtoras. Segundo ele, as empreiteiras subcontratavam suas empresas, o valor das notas frias era transformado em dinheiro e as companhias indicavam os beneficiários dos recursos. Entre 2007 e 2012 (governos Serra, Alckmin e Goldman), o “noteiro” movimentou cerca de R$ 1,3 bilhão em contratos fictícios assinados com grandes construtoras.
O operador prometeu revelar detalhes sobre o esquema de Souza na Dersa, como, por exemplo, as características de um suposto imóvel onde o dinheiro em espécie era armazenado. O empresário chegou a afirmar ter conhecimento sobre nomes de políticos contemplados com os repasses oriundos de empreiteiras. Ele, porém, não tratará dessas autoridades em seu acordo porque disse não ter provas para corroborar sua versão. Ainda sobre Souza, Assad disse que o ex-diretor da Dersa centralizava todos os repasses das empreiteiras responsáveis por obras na estatal do governo de São Paulo.
O criminalista Miguel Pereira Neto, que defende Assad, disse que “não é de conhecimento da defesa a existência da colaboração premiada”. José Serra disse que não comentaria o caso. Souza não respondeu até o fechamento desta edição.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Não há novidades. Em São Paulo, é mais que sabido que os tucanos são mestres em corrupção. Atuam na casa dos bilhões. e têm a cobertura da mídia, que tenta tirar algum proveito protegendo o mais rico governo do país. Por isso, a Tribuna da Internet tem divulgado com exclusividade as notícias sobre o escândalo do Parque Villa Lobos, envolvendo desvio de aproximadamente R$ 1 bilhão, e nenhum jornal paulista publica uma linha sobre a importantíssima ação pública movida pelo grande advogado Luiz Nogueira, que também defende a Tribuna da Imprensa na Justiça Federal. Quanto a Paulo Preto, é um dos operadores dos tucanos, figura muito manjada, como se dizia antigamente. (C.N.)

06 de março de 2017
Deu em O Tempo

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