"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 21 de março de 2017

A REFORMA DA PREVIDÊNCIA E A LOUCURA DE LULA E SEUS SEQUAZES. FOI POR ISSO QUE OS COMUNISTAS FECHARAM OS HOSPÍCIOS

Psicopatia tragicômica dos comunistas: Lula e seus sindicaleiros acreditam que o dinheiro dá em árvore, como um fruto.

Os jornalistas da grande mídia estão muito excitados com aquela esculhambação promovida na última quarta-feira por Lula e seus sequazes. Quando os comunistas anunciam uma passeata é uma festa na redação. Há inclusive aqueles que enforcam eventual folga para para estacionarem no gargarejo, aquela área mais próxima de um palanque. Conheço-os de longa data.

A ordem é caprichar no "ângulo fechado", para dar a impressão que um grupelho de mortadelas é uma multidão. As imagens têm de corroborar o conteúdo das reportagens que, no calor do entusiasmo do jornalismo ideológico, insinuam que estaria havendo um renascimento de Lula, um "revival" dos anos 80. Todavia as marcas do tempo mostram um Lula alquebrado pela inclemência do desgaste natural (mais de 70 anos de idade) e com a polícia na sua cola.

Pouco importa. Afinal, é o que a esquerda dispõe para tentar dar o golpe final para reduzir esse Brasil varonil num gigante desengonçado e esfarrapado e onde os lixões acabam se transformando em macabros supermercados. Haja vista para a Venezuela, onde o caminhão do lixo é assaltado por hordas de famélicos. Basta digitar em qualquer buscador da internet "fome na Venezuela" e lá vem uma torrente de matérias e fotografias daquelas cenas horripilantes. Saliente-se que a Venezuela é um ícone do programa comunista do Foro de São Paulo, entidade fundada por Lula e Fidel Castro. Lula, aliás, continua sendo presidente de honra dessa nefasta organização.

Mas tudo isso não é nada para o esquerdismo delirante que anda claudicando em todos os rincões do planeta. Tanto é que que as "rentáveis" palestras de Lula feneceram. Os fatos se impõe mas o jornalismo partisam dá um sempre um jeito. Neste caso qualquer pé de galinha rende um banquete. E foi o que aconteceu nesta quarta-feira, sendo a reforma da previdência social a pièce de résistance.

Engraçado é que a pelegada da CUT-PT esqueceu que essa reforma começou justamente no governo da Dilma. Neste caso, Michel Temer não inovou, como fica provado mais abaixo, numa tuitada fatal que o sempre atento Flavio Morgenstern capturou para ilustrar sua excelente análise no Site Senso Incomum, que transcrevo na íntegra como segue. O título é: "As perguntas que você deveria ter feito sobre a Reforma da Previdência".

Vale notar que a reforma da previdência começou lá atrás com a Dilma, quando a petralhada caiu na real e viu que o dinheiro já tinha acabado. E dá-lhe petrolão...! Mas não adianta advertir que dinheiro não dá em árvore, que é fruto decorrente de hábitos espartanos e muita seriedade no trato da coisa pública. O valor da moeda, grosso modo, é um coágulo de trabalho. Vamos ao texto de Morgenstern que lança um facho de luz nessa escuridão da Reforma da Previdência:
FALSA POLÊMICA
A reforma da Previdência, que ensejou a greve geral que parou o Brasil inteiro neste dia 15 de março, é uma das falsas polêmicas que tanto grassam em nosso noticiário cotidianamente. Apesar de tratada como polêmica, qual é, de fato, a polêmica que, supostamente, dividiria ânimos da nação?
Tudo o que for feito por Michel Temer, o vice de Dilma Rousseff, tal como tudo o que for feito por qualquer político fora doestablishment, será considerado uma decisão ou ato “polêmico”. A reforma da Previdência não seria tratada como causa natural para voltar às greves gerais dos anos 80 sem tal conivência.
A reforma proposta por Michel Temer veio em um pacote de medidas nem sempre congruentes entre si. Ser contra ou a favor “a reforma” do vice de Dilma Rousseff é quase impossível para quem busca fatos, ao invés de aprovação ou ódio instantâneo ou fanático por qualquer pessoa.
Os verdadeiros pontos complicados não são apenas ignorados pela meia dúzia de grevistas capaz de tomar avenidas e parar o país inteiro: são temas que os confundiriam tanto que pediriam ajuda aos universitários.
Uma das mais cabeludas medidas envolve os trabalhadores do setor público: aposentam-se hoje com 60 anos (homem) e 55 anos (mulher), mais tempo mínimo de contribuição de 35 anos (homem) e 30 anos (mulher). A idade mínima também vai subir para 65 anos.
O NÓ DA QUESTÃO
O problema escancarado a todos que sabem ler minudências não está na reforma da previdência: está no sistema anterior. Por que servidores públicos, afinal de contas, precisam se aposentar antes do restante da população? Este ponto da reforma da previdência apenas mostra que, hoje, cada vendedor de pastel ou pescador de caranguejo está sendo obrigado pelo governo a trabalhar 5 anos a mais de sua vida quase que tão somente para pagar por um servidor público que não trabalhará neste período.
Já um ponto curioso é a criação de um fundo em cada estado para regimentar suas próprias aposentadorias, como hoje já o faz a União. Afinal, qual seria a reclamação contra a modalidade? Será que as pessoas debatendo com tanto afinco a reforma da previdência ao menos desconfiam do que é melhor neste caso?
Ainda há a questão dos policiais civis (militares e das Forças Armadas ficaram a ter o regime revisto numa futura emenda). Deverão ser “obrigados a contribuir”, no interessante vocabulário técnico brasileiro, por 5 anos a mais. O que sindicalistas pensam disso? São contra? Vão admitir que policiais têm uma vida muito mais arriscada do que eles?
Em uma toada análoga, o mesmo valerá para políticos que ocupem cargos públicos. Fossem realmente contra os políticos, não seria a primeira coisa a ser martelada “em nome do povo” pelos sindicalistas, vociferando “nenhum direito a menos”? Ou isso, por alguma razão, atrapalharia alguns de seus amig… digo, companheiros?
Há também um ponto engraçado: a unificação da idade mínima da aposentadoria para os dois sexos. Para feministas que passaram os últimos anos lutando por “igualdade” e “equivalência salarial”, seria uma dúvida boa a ser discutida com, digamos, argumentos. Afinal, não é algo bom equiparar emolumentos de mulheres e homens? Não devem ser iguais? E, caso sejam diferentes, o sistema previdenciário não paga mais às mulheres, no cômputo total?
Ainda nem se tocou no tema da suposta “desigualdade salarial” entre sexos no mesmo cargo, algo inexistente no Brasil – entretanto, se há uma predominância masculina em determinadas áreas e cargos, sobretudo os mais altos, apenas lembrar ao grande público que empresas terão mulheres trabalhando por 5 anos a menos (fora licença maternidade e várias outras) já explicaria, por si, sem grande hermetismo, a tendência a se contratar mais homens do que mulheres.
Clique AQUI para ir diretamente ao Twitter de Fábio @o_colecionador e conferir in loco o que ele encontrou. 
OS DELÍRIOS DE LULA
Lula, ele, em discurso na Avenida Paulista, afiançou (!) que “o golpe” foi feito para mirar nos direitos dos trabalhadores. É o tipo de frase de efeito que rende aplauso fácil de uma plateia incapaz de pensar em quem raios iria pagar a conta (nunca seriam eles próprios, crêem mesmo que Lula trabalharia sozinho e tiraria dinheiro do próprio bolso para lhes “dar” alguns “direitos”). Mas como os petistas, aqueles que fizeram o PIB e a riqueza nacional “crescer negativamente” em quase 10%, iriam pagar a conta?
Mesmo em paraísos de “social democracia” como a Dinamarca os trabalhadores se aposentam mais tarde do que o Brasil (já estão em 65 anos, e subirão até 67 entre 2024 e 2027 ao ritmo de seis meses por ano). Países de primeiro mundo, em uníssono, se aposentam mais tardiamente. O Japão, sempre tão admirado, e país com maior longevidade do mundo, se aposenta aos 65 anos (homens e mulheres), exigindo nada menos do que 40 anos pagando a previdência.
Ficam atrás do Brasil apenas países mortificados por crises, como a Colômbia (onde homens se aposentavam aos 60, e agora aos 62, e mulheres já penduravam as chuteiras aos 55, e hoje aos 57). A falida Grécia, que quase sofreu uma revolução graças à previdência, já passou de 65 para 67 (homens) e de 60 para 65 (mulheres) em 2012. Precisamos mesmo ser tão atrasados assim?

E já que é para falar de homens e mulheres, há uma pergunta que deveria ser feita diretamente a Lula e quem mais estiver discursando na Avenida Paulista: como ficará a aposentadoria dostransgêneros?! Será que ninguém pensou nelxs?

21 de março de 2017
in aluizio amorim

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