"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 13 de novembro de 2016

QUANDO NÃO HÁ FATOS CONCRETOS E EVIDENTES, O JORNALISMO 'PARTISAN' DERRAPA PARA A NARRATIVA IDEOLÓGICA



Vista parcial da cidade de Los Angeles, a segunda maior população dos Estados Unidos. Possui quase 4 milhões de habitantes. Havia um total de no máximo 10 mil pessoas numa arruaça contra o resultado da eleição presidencial. E a grande mídia turbina o evento mixuruca. Clique sobre a foto para ampliá-la
Acabo de ler uma notícia da Agencia France Press (AFP) veiculada no site do jornal Zero Hora de Porto Alegre. O título "Manifestação de resistência a Trump reúne 10 mil em Los Angeles".

Levando-se em consideração que Los Angeles é a segunda maior cidade dos Estados Unidos em população, com 3 792 621 habitantes (perde apenas para New York que tem cerca de 8 milhões). Os números são do censo de 2010. Os 10 mil manifestantes segundo consta na matéria, indicam claramente que foi uma manifestação no mínimo reduzida, para não dizer que foi um fiasco face aos quase 4 milhões de habitantes dessa cidade gigantesca conforme a foto acima. E reparem que a fotografia mostra apenas uma parte de Los Angeles. A mesma coisa aconteceu em New York e outras cidades do vastissimo território americano. Um troço ridículo e grotesco que face à grandeza dos Estados Unidos causa a dita 'vergonha alheia'.

É mais ou menos o que ocorreu no Brasil após o impeachment da Dilma. O PT e seus satélites tentaram fazer manifestações mas só conseguiram reunir pequenos grupos e incendiar pneus em rodovias. Além disso jamais arregimentaram militantes da causa nas ruas como as mega manifestações que levaram ao impeachment e a derrocada total do PT, hoje transformando num partido nanico, se tanto.

Eu tenho quase certeza que o editor de Zero Hora nem sabe o tamanho de Los Angeles. Minha experiência de mais de 45 anos de jornalismo é preciosa. Eu conheço de perto o nível de informação e inteligência dessa gente das redações. Salvo raras exceções são de um primarismo além da conta. E os poucos que se salvam mesmo sabendo a verdade dos fatos tergiversam e mentem em favor da "causa".

Pelo que percebi até agora essas manifestações contra a avassaladora vitória de Donald Trump, além de ridículas, tem o viés surrealista fruto da psicopatia comunista. E daí lembro e recomendo a todos que leiam "Ponerologia - Psicopatas no Poder", de Andrew Lobaczewski com prefácio de Olavo de Carvalho que descobriu essa relíquia.

Cheguei a ver uns vídeos de manifestações em New York com encenações tão grotescas, vulgares, imorais e indecentes que preferi não postar no blog até em respeito aos leitores e suas famílias.

Apesar disso a grande mídia e seus jornalistas amestrados e partisanscontinuam tentando transformar esses eventos em coisa importante, embora só reúnam grupelhos de malucos sacolejando sob os eflúvios da maconha e outras drogas e protagonizando as ditas "performances" onde toda indecência é permitida.

Logo num país como os Estados Unidos onde a liberdade é o fundamento do próprio Estado. Onde as eleições aconteceram de forma normal sem qualquer contestação do partido derrotado. E olhem que os Estados Unidos têm uma população de quase 400 milhões e possuem 50 Estados e o Distrito Federal.

Soa no mínimo grotesco que meia dúzia de arruaceiros nas ruas seja notícia nos principais veículos de comunicação.

Um dos fundamentos dos jornalismo resume-se no seguinte: não se pode brigar com os fatos e muito menos transformá-los em manchetes quando de fato não existem ou não têm conteúdo para serem um destaque. Aliás, essa é uma prerrogativa exclusiva dos panfletos dos partidos comunistas. Afinal, o transformismo pertence o mundo da ideologia que muito bem pode ser definida como "um outro mundo possível", ou seja, puro delírio.

Mais correto seria informar que há manifestações nos Estados Unidos mas que são pequenas e reúnem grupelhos de fanáticos.

À guisa de conclusão, faço a postagem das capas da tradicional revista Time, dos Estados Unidos e da revista Veja. Na capa da revista Time a fotografia diz tudo e ocupa a capa inteira. Dispensa inclusive uma manchete e/ou texto.

Já ao lado a capa de Veja é de aspecto fúnebre. Uma montagem ridícula tentando minimizar a grande vitória de Donald Trump. Sim, porque foi de fato e de direito uma grande vitória. O grupelho comunista que passou a editar a revista mandou ver. O viés ideológico preponderou ao levar a mensagem de que se avizinha uma hecatombe. Chega a ser cômico, burlesco.

Já a revista Time decidiu preservar os fatos e não terçar armas com o concreto e evidente. Uma fotografia de alto nível resumiu tudo o que aconteceu na eleição presidencial dos Estados Unidos. Vejam:

Clique sobre as imagens para vê-las ampliadas


13 de novembro de 2016
in aluizio amorim

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