"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

PRISÕES DIFERENTES

É A SEGUNDA PRISÃO NA FAMÍLIA DE SÉRGIO CABRAL
PAI FOI PRESO POR DESAFIAR A DITADURA; O FILHO, POR CORRUPÇÃO


CABRAL PAI FOI PRESO POR DESAFIAR DITADURA E FILHO POR CORRUPÇÃO


Preso sob a acusação do Ministério Público Federal (MPF) de chefiar a quadrilha que roubou R$ 220 milhões dos cofres públicos do Rio de Janeiro, o ex-governador Sérgio Cabral não é o primeiro membro da família a ir em cana. Seu pai, também Sérgio Cabral, jornalista e compositor, passou dois meses preso, nos anos de chumbo: ele era da turma do semanário de humor Pasquim que desafiava o regime militar. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Tocando o Pasquim após a prisão dos colegas, o criativo Cabral pai irritou militares ao “revisitar” o Grito do Ipiranga na Semana da Pátria.

Cabral pai publicou na capa do Pasquim a imagem de Pedro I às margens do Ipiranga gritando: “Eu quero é mocotó!” Foi preso também.

Ao contrário do pai, um carioca boa praça, Sérgio Cabral Filho exerceu o poder com truculência e soberba. E fez do enriquecimento sua meta.


18 de novembro de 2016
diário do poder

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