No próximo dia 4 de Dezembro haverá outras manifestações pelo país em defesa da Lava Jato e em apoio a iniciativas que visem combater a corrupção no país. As manifestações realizadas domingo passado serviram de termômetro, cuja aferição confirmou aquilo que o Crítica Nacional vem afirmando há meses: o refluxo dos movimentos de rua observado nos últimos meses não deveu-se de forma alguma a um suposto cansaço ou desânimo das pessoas. Deveu-se unicamente a uma decisão, baseada em erro de análise ou em motivações espúrias, que levaram determinados grupos a abandonar as ruas.
Mas nem todos os ativistas abandonaram as ruas nesse período. Grupos como Direita São Paulo, os movimentos de Ativistas Independentes e Juntos Pelo Brasil, bem como outros grupos também com menor estrutura e menos recursos para mobilizações, mantiveram-se atuantes na organização de ações de menor escala, mas de grande impacto político. Entre estas ações tivemos a exibição do bandeirão Lula na Cadeia na Avenida Paulista, as ações em apoio ao Escola Sem Partido, além do Ato em Apoio a Donald Trump. Portanto, nesse contexto a iniciativa correta do Grupo Vem Pra Rua de retomar as mobilizações nesse momento merece ser aplaudida.
Entendemos que a luta contra corrupção não esgota nem encerra toda a dimensão da luta política, em particular a luta política que os brasileiros e as brasileiras de bem necessitam e devem travar contra o aparelhamento e a agenda ideológica da esquerda ainda presentes em todas as instituições da vida pública do país. A despeito de o combate a corrupção ser de uma importância inquestionável no enfrentamento da classe política corrupta que ainda exerce o poder no país mesmo após o impeachment, entendemos que nessa retomada do movimento de rua outros itens de combate à esquerda devem ser incorporados à agenda das mobilizações.
Uma pauta para a Direita Nacional
Entre estes itens estão o combate à doutrinação ideológica nas escolas, o combate ao aborto, o fim das urnas eletrônicas, a rejeição enfática ao sistema de votação em lista fechada, o direito a auto-defesa e à posse legal de armas, revisão da política externa brasileira, especialmente as relações do país com ditaduras comunistas e a sujeição de algumas de nossas políticas públicas às diretrizes esquerdistas de agências globalistas como ONU ou OMS e outras.
É necessário também cobrar do governo federal uma política efetiva de proteção de nossas fronteiras e revisão da política imigratória, bem com a revisão de acordos ambientais que têm servido somente para obstaculizar o crescimento econômico do país sob o falso pretexto de proteger o meio-ambiente. Além disso, cabe exigir o fim do repasse de recursos públicos para MST e outras entidades a serviço da esquerda, bem como o fim da Lei Rouanet e a extinção da política racista de cotas implementada pelo finado governo petista.
Estes são alguns dos itens que ao nosso ver podem e devem formar uma pauta e uma agenda política a serem levadas às ruas pela direita nacional. E para que esta pauta comece ao menos a estar presente nas próximas manifestações, é imprescindível que os segmentos de direita se articulem e estejam presentes nas manifestações com identidade própria, ainda que mantendo-se e respeitando-se as particularidades de cada segmento ou movimento. Pois se a direita conservadora brasileira pretende realmente disputar o poder político no país, a primeira coisa que ela precisa fazer é começar a ir às ruas e dizer que ela, essa direita conservadora, existe e tem algo a dizer a nação.
24 de novembro de 2016
Paulo Enéas
crítica nacional
Mas nem todos os ativistas abandonaram as ruas nesse período. Grupos como Direita São Paulo, os movimentos de Ativistas Independentes e Juntos Pelo Brasil, bem como outros grupos também com menor estrutura e menos recursos para mobilizações, mantiveram-se atuantes na organização de ações de menor escala, mas de grande impacto político. Entre estas ações tivemos a exibição do bandeirão Lula na Cadeia na Avenida Paulista, as ações em apoio ao Escola Sem Partido, além do Ato em Apoio a Donald Trump. Portanto, nesse contexto a iniciativa correta do Grupo Vem Pra Rua de retomar as mobilizações nesse momento merece ser aplaudida.
Entendemos que a luta contra corrupção não esgota nem encerra toda a dimensão da luta política, em particular a luta política que os brasileiros e as brasileiras de bem necessitam e devem travar contra o aparelhamento e a agenda ideológica da esquerda ainda presentes em todas as instituições da vida pública do país. A despeito de o combate a corrupção ser de uma importância inquestionável no enfrentamento da classe política corrupta que ainda exerce o poder no país mesmo após o impeachment, entendemos que nessa retomada do movimento de rua outros itens de combate à esquerda devem ser incorporados à agenda das mobilizações.
Uma pauta para a Direita Nacional
Entre estes itens estão o combate à doutrinação ideológica nas escolas, o combate ao aborto, o fim das urnas eletrônicas, a rejeição enfática ao sistema de votação em lista fechada, o direito a auto-defesa e à posse legal de armas, revisão da política externa brasileira, especialmente as relações do país com ditaduras comunistas e a sujeição de algumas de nossas políticas públicas às diretrizes esquerdistas de agências globalistas como ONU ou OMS e outras.
É necessário também cobrar do governo federal uma política efetiva de proteção de nossas fronteiras e revisão da política imigratória, bem com a revisão de acordos ambientais que têm servido somente para obstaculizar o crescimento econômico do país sob o falso pretexto de proteger o meio-ambiente. Além disso, cabe exigir o fim do repasse de recursos públicos para MST e outras entidades a serviço da esquerda, bem como o fim da Lei Rouanet e a extinção da política racista de cotas implementada pelo finado governo petista.
Estes são alguns dos itens que ao nosso ver podem e devem formar uma pauta e uma agenda política a serem levadas às ruas pela direita nacional. E para que esta pauta comece ao menos a estar presente nas próximas manifestações, é imprescindível que os segmentos de direita se articulem e estejam presentes nas manifestações com identidade própria, ainda que mantendo-se e respeitando-se as particularidades de cada segmento ou movimento. Pois se a direita conservadora brasileira pretende realmente disputar o poder político no país, a primeira coisa que ela precisa fazer é começar a ir às ruas e dizer que ela, essa direita conservadora, existe e tem algo a dizer a nação.
24 de novembro de 2016
Paulo Enéas
crítica nacional
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