"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

LULA E LUCIANO COUTINHO TRANSFORMARAM O BNDES NUMA VERGONHA NACIONAL


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Lula e Coutinho conduziram a corrupção no BNDES



















O BNDES suspendeu temporariamente os desembolsos de recursos para 25 projetos de exportação de serviços de empresas investigadas pela Operação Lava Jato. A suspensão trava a liberação de US$ 4,7 bilhões para os projetos, que incluem obras em nove países. Na lista, estão o aeroporto de Havana (Cuba) e linhas do metrô de Caracas (Venezuela).
A decisão foi tomada em maio, em resposta a ação da AGU contra as empresas, mas divulgada apenas nesta terça-feira (11), em entrevista para detalhar a nova política do banco para financiar a exportação de serviços.
Os projetos que tiveram os desembolsos suspensos somam US$ 7 bilhões, dos quais US$ 2,3 bilhões já foram desembolsados. São projetos de exportação de serviços de engenharia contratados por Argentina, Cuba, Venezuela, Guatemala, Honduras, República Dominicana, Angola, Moçambique e Gana às empreiteiras Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez.
PÉ NO FREIO – O diretor do banco para a área de exportações, Ricardo Ramos, explicou que não houve qualquer desembolso a esses projetos desde maio. Segundo ele, o BNDES consultou a AGU sobre a possibilidade de manutenção dos contratos, mas foi aconselhado a reavaliar os projetos. A análise vai considerar o avanço físico da obra, a existência de outras fontes de financiamento e a exposição do banco ao risco.
Além disso, as empresas terão que assinar um termo de compliance (governança), garantindo que os projetos seguem as leis, sob o risco de multas ou de resgate antecipado da dívida em caso de irregularidades. Os termos já vêm sendo discutidos com as empreiteiras e os países que tomaram os empréstimos, informou o BNDES.
Nesses casos de exportação de serviços, o empréstimo do BNDES é dado a países que contratam empresas brasileiras e cobre o valor das exportações de equipamentos para as obras.
RESPOSTA À SOCIEDADE – “É uma política mais seletiva”, disse Ramos, classificando a mudança na política de financiamento às exportações de serviços como uma “resposta à sociedade”. De acordo com ele, o banco passará a avaliar e monitorar os impactos dos projetos no exterior, além de acompanhar as obras de perto.
Até agora, a análise de cada projeto focava no potencial de geração de divisas com a exportação de bens nacionais para as obras no exterior. O objetivo é ter avaliação mais ampla do projeto, para analisar sua viabilidade e os riscos. As mudanças seguem recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU), que pediu ao banco análise da economicidade dos projetos e monitoramento da efetividade do retorno ao Brasil.
“É importante definir indicadores que possam dar resposta à sociedade sobre quais benefícios esses projetos têm”, disse Ramos.
47 PROJETOS – Atualmente, a carteira de financiamento à exportação de serviços do banco tem 47 projetos no valor total de US$ 13,5 bilhões. Deste total, 22 ainda não tiveram contrato assinado e serão analisados sob as novas regras.
O segmento é alvo de investigações do Ministério Público Federal. A Polícia Federal denunciou o ex-presidente Lula e o empreiteiro Marcelo Odebrecht sob acusação de desvios em contratos da Odebrecht com o BNDES para obras em Angola.
O diretor do banco disse que auditoria interna não detectou irregularidades na concessão de financiamentos de exportação de serviços.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Muita conversa fiada, que precisa de tradução simultânea. O BNDES jamais poderia ter financiado desenvolvimento externo, antes que o Brasil alcançasse o desenvolvimento interno. A corrupção fede a quilômetros, o cheiro é insuportável. Se as operações não tivessem irregularidades, o BNDES jamais teria suspendido as liberações, pois estaria arriscado a pagar vultosas indenizações judiciais. Se o país fosse minimamente sério,o ex-presidente do banco, Luciano Coutinho,  e seu “chefe maior” Lula da Silva já teriam sido algemados diante das câmaras da TV, junto com Marcelo Odebrecht e outros parceiros. O BNDES se transformou numa vergonha nacional. Já ia esquecendo: esta purificação do BNDES foi alcançada graças à posição firme do então advogado-geral da União, Fábio Medina Osório, que defendia intransigentemente os interesses nacionais e acabou sendo demitido por Eliseu Padilha, da Casa Civil, que manda mais no governo do que o presidente Temer.(C.N.)

13 de outubro de 2016
Nicola Pamplona
Folha

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