"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

DESVIO DE R$ 180 MILHÕES

CPI DA LEI ROUANET OUVE NESTA TERÇA DELEGADO DA OPERAÇÃO BOCA LIVRE
PF REVELOU DESVIO DE R$ 180 MILHÕES DO PROGRAMA DO GOVERNO


O DELEGADO É DA DELEGACIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO DA PF EM SÃO PAULO. (FOTO: ABR)


A CPI que investiga fraudes na Lei Rouanet se reúne às 14h30 desta terça-feira (25) para ouvir o delegado da Polícia Federal Rodrigo de Campos Costa, responsável pela Operação Boca Livre, que revelou desvio de R$ 180 milhões nos recursos federais. O delegado é da Delegacia de Combate ao Crime Organizado da PF em São Paulo.

Ao lado de Costa, também vai compor a comissão a delegada da PF Melissa Maximino Pastor. Os dois vão comentar as investigações da Boca Livre e a organização criminosa que se instalou no Ministério da Cultura.

Segundo as investigações da Operação Boca Livre, um grupo criminoso atuou por quase 20 anos no MinC e conseguiu aprovação de R$ 180 milhões em projetos fraudulentos. Boca Livre é uma expressão que significa festa onde se come e bebe às custas de outras pessoas.

A Polícia Federal concluiu que diversos projetos de teatro itinerante voltados para crianças e adolescentes carentes deixaram de ser executados, assim como livros deixaram de ser doados a escolas e bibliotecas públicas. Os suspeitos usaram o dinheiro público para fazer shows com artistas famosos em festas privadas para grande empresas, livros institucionais e até a festa de casamento de um dos investigados na Praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, Santa Catarina. A festa de casamento era de Carolina Monteiro e Felipe Amorim e teve a presença de um cantor sertanejo.



25 de outubro de 2016
Elijonas Maia
diário do poder

Nenhum comentário:

Postar um comentário