"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

APÓS LONGA NEGOCIAÇÃO, PROCURADORES ACERTAM DELAÇÃO DE MARCELO ODEBRECHT E MAIS 50 EXECUTIVOS

ODEBRECHT E SEUS EXECUTIVOS PROMETEM REVELAR QUEM SUBORNARAM

ELES SERÃO OUVIDOS EM CURITIBA, ONDE MARCELO ODEBRECHT ESTÁ PRESO, EM BRASÍLIA, SÃO PAULO E SALVADOR (FOTO: CASSIANO ROSÁRIO)


Após longa negociação, o acordo de delação premiada ente Marcelo Odebrecht e os procuradores da Operação Lava Jato está finalmente fechado. Além dele, acordos de mais de 50 executivos e funcionários da empreiteira foram fechados. Outros acordos ainda estão pendentes.

Apesar da longa negociação, os acordos estão abaixo da expectativa dos procuradores, mas são considerados ‘abrangentes’, segundo o jornal O Globo. 
As acusações atingem líderes de todos os grandes partidos que fazem parte do governo e da oposição. 
Eles participariam do caixa dois da Odebrecht.

No total, dez investigadores estariam destacados para questionar os novos delatores. O número é considerado baixo em comparação à quantidade de oitivas. 
A média de depoimentos é de cerca de dez para cada delator, o que tornará o trabalho longo. Eles serão ouvidos em Curitiba, onde Marcelo Odebrecht está preso, em Brasília, São Paulo e Salvador.

Os acordos foram fechados há mais de duas semanas e a precisão é que os depoimentos sejam concluídos apenas no início de 2017. Após finalizados, deverão ser homologados. Só então darão base a novos pedidos de inquérito.



25 de outubro de 2016
diário do poder

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