31 de outubro de 2016 |
Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
RODA VIVA RECEBE MONICA DE BOLLE, PROFESSORA DA UNIVERSIDADE JOHNS HOPKINS
Roda Viva recebe Monica de Bolle, professora da Universidade Johns Hopkins. Autora do livro “Como matar a borboleta-azul: Uma crônica da era Dilma”, ela fala sobre as causas da crise econômica brasileira e as medidas necessárias para a recuperação. E também comenta a chamada “PEC do Teto”, que é a proposta de emenda constitucional que prevê um limite para os gastos públicos, entre outros assuntos.
31 de outubro de 2016
in a direita brasileira em ação
DAMOS GRAÇAS A TI MARIA, POR TER LIVRADO O BRASIL DO PETISMOCOMUNISTA DELIQUENTE, E QUE COM A DIVINA PROTEÇÃO NUNCA MAIS VOLTARÁ A NOS AMEAÇAR NOVAMENTE
“E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as”.
Efésios cap 5 vers. 11DAMOS GRAÇAS A TI MARIA, POR TER LIVRADO O BRASIL DO PETISMOCOMUNISTA DELIQUENTE, E QUE COM A DIVINA PROTEÇÃO NUNCA MAIS VOLTARÁ A NOS AMEAÇAR NOVAMENTE
“E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as”.
Efésios cap 5 vers. 11Adicionar legenda |
"NÃO EXISTE DINHEIRO PÚBLICO, EXISTE DINHEIRO DO CONTRIBUINTE".
A nova musa de Temer
Michel Temer encontrou alguém em quem se inspirar para defender o ajuste fiscal: Margaret Thatcher, a primeira-ministra britânica que, nos anos 80, promoveu uma verdadeira faxina na máquina pública do Reino Unido.
Em cerimônia no Palácio do Planalto, hoje, Temer lembrou que Thatcher defendia que “o dinheiro público nasce do dinheiro privado, precisamente dos tributos.”
Por isso, um Estado que gasta muito está, no fundo, torrando o dinheiro privado de seus cidadãos.
31 de outubro de 2016
in libertatum
Michel Temer encontrou alguém em quem se inspirar para defender o ajuste fiscal: Margaret Thatcher, a primeira-ministra britânica que, nos anos 80, promoveu uma verdadeira faxina na máquina pública do Reino Unido.
Em cerimônia no Palácio do Planalto, hoje, Temer lembrou que Thatcher defendia que “o dinheiro público nasce do dinheiro privado, precisamente dos tributos.”
Por isso, um Estado que gasta muito está, no fundo, torrando o dinheiro privado de seus cidadãos.
31 de outubro de 2016
in libertatum
A ESCOLHA DO BRASIL
A política está para a economia como o ovo para a galinha. E vice-versa. O “mercado” comemora o repúdio ao nada absoluto a que nos reduziu o delírio dilmista e a reabilitação dos postulados básicos da aritimética e da gestão economica, mas o problema brasileiro continua sendo essencialmente político.
Isso tem um lado bom e um lado ruim.
O lado ruim é que não ha muito que possa ser feito para evitar todo o sofrimento ainda por ser sofrido apenas com as ferramentas de gestão da economia. Temos, agora, profissionais cuidando do assunto e estamos livres da firme opção pelo suicidio do passado recente mas o “trem bala” para o crescimento em que nos recusamos a embarcar nestes 13 anos de opção preferencial pela burrice não está mais voando nos trilhos. A computação devora empregos; os monopólios universais arreganham dentes que os nacionais nunca tiveram; a insegurança geral embala a “disrrupção” universal do bom senso e já nem os Estados Unidos ou a Inglaterra escusam de surfar a onda protecionista que vem vindo.
O mundo politicamente evoluído, pequenininho, dissolve-se incontrolavelmente, em dores, na imensidão do outro.
O lado bom é que, tendo este Brasil onde todos os lados ainda “defendem instituições” usando a primeira pessoa do singular permanecido inteiramente fora da evolução da política nos séculos 19 e 20, temos muito espaço para avançar mesmo com um mundo em crise.
Democracia e o seu corolário mais cobiçado, o resgate de sociedades inteiras da miséria, são processos ecológicos. A versão “ponto3” (depois de Atenas e de Roma) dessa bela invenção que o Brasil ainda haverá de experimentar um dia é construida em etapas sucessivas de desenvolvimento. É engendrada no momento em que a Magna Carta de 1215 faz saber ao rei de Inglaterra que toda a riqueza que o reino produz não é mais só de sua majestade restando ao povo suplicar-lhe por migalhas mas, daquela data em diante, exatamente o contrário. Vê a luz 450 anos depois quando o rei empobrecido, depois de ceder quase todo o poder ao Parlamento, distribui a propriedade da terra da “sua” América em pleno feudalismo para conseguir financiar sua colonização e abre, com a democratização do acesso à propriedade, a possibilidade prática do império de uma só lei igual para todos. Consolida-se, no seu apogeu, com as reformas da “Progressive Era” (1890-1920) de uns Estados Unidos ainda jovens quando, diante da corrupção galopante decorrente da associação do Estado com o “big business” nascente, os americanos reconhecem oficialmente que o homem exerce a sua liberdade sobretudo na sua dimensão econômica e que, portanto, é imperativo assegurar as condições mínimas para que ela continue sendo possível. O trabalho e não os relacionamentos políticos devem ser o fator decisivo de sucesso nos negócios. A inovação deve ser o unico fator legitimo de obtenção de vantagens competitivas. Garantir a sobrevivência de um bom numero de patrões e fornecedores disputando consumidores e trabalhadores deve ser o único fator de limitação da livre concorrência e o único objeto admitido das interferências do Estado na economia.
A tudo isso chegou-se não por qualquer tipo de deliberação romântica mas pela razão muito prática de que a História já tinha provado suficientemente que qualquer outro expediente que não tratasse de suprimir radicalmente de cena o “presunto” que o Estado serve e “moscas” como nós somos evolutivamente especializadas em farejar conduz direta e inevitavelmente à corrupção. Sob a luz desse mesmo pragmatismo, a “legislação antitruste” de prevenção à concentração da propriedade deu forma ao novo padrão de democracia e os direitos de “iniciativa” e “referendo” legislativo garantidos pela prerrogativa do “recall” a qualquer momento dos mandatos condicionalmente atribuidos pelos eleitores aos seus representantes puseram o povo efetivamente no poder e em condições de impor o respeito à nova ordem. E a prosperidade, de mãos dadas com a ciência, pode finalmente triunfar.
É desse ultimo patamar do “capitalismo democrático” com seu formidavel poder de exorcizar a ignorância e a miséria que os poucos países que chegaram a usufruir dele estão sendo constrangidos a recuar pela diluição das fronteiras nacionais e o esvaziamento do poder também da versão benigna do Estado de fazer valer legislações específicas. Mas mesmo que seja somente até à etapa anterior – a da estrita igualdade perante a lei, inclusive e principalmente para os agentes do Estado – este Brasil dos privilégios automaticamente legalizados desde que simplesmente “adquiridos” um dia tem muito que andar.
O que ha de importante na sequência de eventos históricos acima descritos é a ordem dos fatores. Os asiáticos, que têm conseguido “viradas” nada menos que miraculosas da selvageria política e da miséria para o império da lei e a abundância em menos de uma geração, estão aí para provar que, desde que nos disponhamos finalmente a percorrer esta que é hoje uma velha estrada batida, podemos produzir o mesmo milagre em bem menos tempo que os 800 anos tomados aos desbravadores ingleses.
Ultrapassados os limites que ultrapassamos não ha mais “meias-solas” possíveis. Não haverá remissão sem a eliminação do privilégio legalizado que impede o país de respirar. E quanto mais demorar para essa questão ser encarada de frente menos fôlego restará para repor em pé uma economia exaurida. O necessário tratamento aos agentes coadjuvantes da miséria do Brasil – os “empresários” a que os donos das chaves dos cofres públicos recorrem para desviar dinheiro para fora do sistema – está em curso. Mas não basta. É preciso atacar o desvio sistemático e legalizado da riqueza nacional impondo aos agentes do Estado a mesma lei – penal, salarial, tributária, de direitos, de deveres, de segurança e de insegurança no trabalho, de aposentadorias e de pensões – que já vale para todos os outros brasileiros e demais habitantes do mundo real.
31 de outubro de 2016
O Estado de S.Paulo
vesperiro
RENAN E O FORO PRIVILEGIADO
Dessa lambança destemperada e de baixo calão protagonizada por Renan Calheiros, que chamou o juiz de primeira instância de “juizeco” e o Ministro da Justiça de “chefete de polícia”, uma coisa positiva resultou: a entrada na pauta da discussão do famigerado instituto do foro privilegiado, que, segundo o ex-ministro do Supremo Carlos Velloso, “é uma anormalidade, uma excrescência”. O Correio Braziliense acrescenta que o tal de foro privilegiado “torna políticos corruptos praticamente intocáveis”. E parece que são mesmo. Segundo pesquisa feita em 2015 pela revista Exame, 500 parlamentares foram alvo de investigação ou ação penal no STF nos últimos 27 anos. Destes, apenas 16 foram condenados e somente 8 foram presos.
Levantamento da rádio CBN informa que existem mais de 30 mil brasileiros acobertados por este execrável diploma legal parido pela Constituição Cidadã de 1998 para proteger políticos e “autoridades” detentoras de altos cargos.
Muitos disseram, entre eles eu, que a Constituição de 1988 tornaria o país ingovernável. Quase tudo de transformou em matéria constitucional, sobrecarregando os tribunais superiores, que acabam por julgar desde fatos graves, como homicídios, até fatos banais. O nosso Supremo recebeu 86.977 processos em 2015. Só no primeiro semestre deste ano, julgou 1.501 enquanto, por exemplo, a Suprema Corte dos Estados Unidos, onde não existe foro privilegiado, julgou 100 no ano passado.
Mas com foro privilegiado ou não, o nosso conhecido Presidente do Senado não vai escapar da espada da justiça. E vai ter que arrefecer um pouco o seu ânimo pela conquista do poder: o STF deverá julgar esta semana se um réu pode estar na linha de sucessão. E ele ainda está.
Renan não é réu ainda. É “apenas” investigado em 12 ações diferentes, entre elas aquela que já lhe custou um primeiro processo no Conselho de Ética, que resultou no seu afastamento da presidência da casa. Para os que não estão lembrados, em 2011 o Ministério Público Federal abriu inquérito para apurar o pagamento de pensão para a filha que Renan teve com a jornalista Monica Veloso, pagamento feito pelo lobista Claudio Gontijo, representando uma empreiteira. De acordo com o parecer, Renan apresentou, em 2017, notas fiscais frias relacionadas à venda de bois, os bois mais valiosos do Brasil.
Apesar de tudo isso, em fevereiro de 2013 Renan foi alçado por seus pares à presidência do Senado. Isso é Brasil. Ainda.
Assim como a lentidão da nossa justiça é um caso trágico, dizem que ela tarda mas não falha.
Esperamos que não falhe no caso desta indigitada figura pública, que agora se insurge feroz e abertamente contra a Lava Jato. O rápido ressurgimento do seu projeto contra crimes de abuso de autoridade, que estava dormindo desde 2009, é uma comprovação disso. Além desse projeto, o Congresso discute outras tantas propostas legislativas que, se aprovadas, podem dificultar a investigação policial de políticos e outros envolvidos em crimes de colarinho branco, tais como: minirreforma política com emenda que anistia o crime de caixa dois, proibição de que delatores possam complementar informações, proibição de presos fazerem acordos de delação premiada, proibição de advogados acumularem delações, alteração dos acordos de leniência, proibição de prisão até o fim dos recursos (contrariando decisão do Supremo que permite prisão de réus condenados em segunda instância), etc. e etc.
Estas barbaridades tem um só objetivo: amordaçar a Policia Federal, o Ministério público, o juiz Sérgio Moro e preservar o reino da impunidade. E quem sabe até mesmo constranger o Ministro Teori Zavascki, cujas rápidas e corajosas decisões relativas à Lava Jato nos enchem de esperança.
A politicalha nacional que tem culpa no cartório e está com a consciência pesada, está se virando mais do que bolacha em boca de velho para fazer aqui o mesmo que os seus colegas italianos fizeram com a Operação Mãos Limpas: transformar tudo em pizza.
Só que agora o buraco é mais embaixo. Naquela época, 1992, não havia internet nem redes sociais. Hoje há. E é justamente através desses modernos recursos tecnológicos que a sociedade vai continuar mobilizada contra quaisquer tentativas de lesa pátria, como estas que estão na ordem do dia.
A verdade é que os doleiros, operadores, diretores de estatais e funcionários públicos desonestos, empresários e políticos corruptos estão morrendo de medo de ir para a cadeia.
Que é exatamente para onde irão, mais cedo ou mais tarde.
31 de outubro de 2016
Faveco Corrêa é jornalista e consultor.
Levantamento da rádio CBN informa que existem mais de 30 mil brasileiros acobertados por este execrável diploma legal parido pela Constituição Cidadã de 1998 para proteger políticos e “autoridades” detentoras de altos cargos.
Muitos disseram, entre eles eu, que a Constituição de 1988 tornaria o país ingovernável. Quase tudo de transformou em matéria constitucional, sobrecarregando os tribunais superiores, que acabam por julgar desde fatos graves, como homicídios, até fatos banais. O nosso Supremo recebeu 86.977 processos em 2015. Só no primeiro semestre deste ano, julgou 1.501 enquanto, por exemplo, a Suprema Corte dos Estados Unidos, onde não existe foro privilegiado, julgou 100 no ano passado.
Mas com foro privilegiado ou não, o nosso conhecido Presidente do Senado não vai escapar da espada da justiça. E vai ter que arrefecer um pouco o seu ânimo pela conquista do poder: o STF deverá julgar esta semana se um réu pode estar na linha de sucessão. E ele ainda está.
Renan não é réu ainda. É “apenas” investigado em 12 ações diferentes, entre elas aquela que já lhe custou um primeiro processo no Conselho de Ética, que resultou no seu afastamento da presidência da casa. Para os que não estão lembrados, em 2011 o Ministério Público Federal abriu inquérito para apurar o pagamento de pensão para a filha que Renan teve com a jornalista Monica Veloso, pagamento feito pelo lobista Claudio Gontijo, representando uma empreiteira. De acordo com o parecer, Renan apresentou, em 2017, notas fiscais frias relacionadas à venda de bois, os bois mais valiosos do Brasil.
Apesar de tudo isso, em fevereiro de 2013 Renan foi alçado por seus pares à presidência do Senado. Isso é Brasil. Ainda.
Assim como a lentidão da nossa justiça é um caso trágico, dizem que ela tarda mas não falha.
Esperamos que não falhe no caso desta indigitada figura pública, que agora se insurge feroz e abertamente contra a Lava Jato. O rápido ressurgimento do seu projeto contra crimes de abuso de autoridade, que estava dormindo desde 2009, é uma comprovação disso. Além desse projeto, o Congresso discute outras tantas propostas legislativas que, se aprovadas, podem dificultar a investigação policial de políticos e outros envolvidos em crimes de colarinho branco, tais como: minirreforma política com emenda que anistia o crime de caixa dois, proibição de que delatores possam complementar informações, proibição de presos fazerem acordos de delação premiada, proibição de advogados acumularem delações, alteração dos acordos de leniência, proibição de prisão até o fim dos recursos (contrariando decisão do Supremo que permite prisão de réus condenados em segunda instância), etc. e etc.
Estas barbaridades tem um só objetivo: amordaçar a Policia Federal, o Ministério público, o juiz Sérgio Moro e preservar o reino da impunidade. E quem sabe até mesmo constranger o Ministro Teori Zavascki, cujas rápidas e corajosas decisões relativas à Lava Jato nos enchem de esperança.
A politicalha nacional que tem culpa no cartório e está com a consciência pesada, está se virando mais do que bolacha em boca de velho para fazer aqui o mesmo que os seus colegas italianos fizeram com a Operação Mãos Limpas: transformar tudo em pizza.
Só que agora o buraco é mais embaixo. Naquela época, 1992, não havia internet nem redes sociais. Hoje há. E é justamente através desses modernos recursos tecnológicos que a sociedade vai continuar mobilizada contra quaisquer tentativas de lesa pátria, como estas que estão na ordem do dia.
A verdade é que os doleiros, operadores, diretores de estatais e funcionários públicos desonestos, empresários e políticos corruptos estão morrendo de medo de ir para a cadeia.
Que é exatamente para onde irão, mais cedo ou mais tarde.
31 de outubro de 2016
Faveco Corrêa é jornalista e consultor.
ATÉ ONDE VAI A DISCIPLINA E A HIERARQUIA?
Chefe do Estado Maior Conjunto Rejeita Plano de Obama para Compartilhar a Inteligência sobre a Síria com a Rússia
O Chefe do Estado Maior Conjunto (JCS da sigla em inglês), o General dos Fuzileiros (Marines) Joseph Dunford fez o que nenhum presidente do JCS jamais fez antes! Sem surpresa, foi preciso um General Marine para enfrentar o presidente Barack Obama, na esteira de mais uma de suas duvidosas decisões de Segurança Nacional.
A mesma equipe insensata de negociação Obama/Kerry que firmou um acordo com o Irã minando a nossa segurança nacional, recentemente tentou fazer um acordo com a Rússia tão questionável como aquele. Este obrigava a participação do Pentágono, em um acordo de compartilhamento de Inteligência com o Comando Central da Rússia na Síria - constituído mediante um cessar-fogo abrindo o caminho para as negociações de paz em Genebra, Suíça.
Mas, ao contrário do acordo nuclear do Irã, onde o Chefe do JCS nada fez, o atual, general Dunford, expressou publicamente a sua objeção.
Testemunhando perante a Comissão de Serviços Armados do Senado em 22 de setembro, Dunford deixou claro que os militares se recusam a executar o que foi o elemento central da nova política Síria de Obama, ou seja, a partilha de informações com a Rússia, apesar da ordem do presidente de que isso fosse feito.
Chamando-a de uma má idéia, Dunford disse: "O papel militar dos EUA não incluirá o intercâmbio de informação com os russos." Sentado ao lado de Dunford durante o depoimento estava seu chefe civil, o secretário de Defesa Ash Carter, que não levantou qualquer objeção.
A implicação de seu testemunho era óbvia – o acordo do presidente com a Rússia estava minando a segurança nacional dos EUA. Dunford, tendo se libertado do redemoinho de Obama, não estava disposto a aceitar isso.
Durante seus oito anos no cargo, Obama demonstrou uma incrível capacidade de pôr em perigo os interesses de segurança nacional dos EUA sem nunca ter sido desafiado pelos responsáveis em executá-la.
O Congresso abandonou completamente a sua responsabilidade a este respeito, mais notavelmente ao permitir que Obama driblasse o Senado para colocar um acordo nuclear com o Irã em vigor. O acordo – sendo juridicamente um tratado, carece de aprovação de dois terços do Senado – foi apresentado como um não-tratado, ou seja, uma ordem executiva, pois Obama sabia que não poderia conseguir essa aprovação.
O acordo com o Irã, depois de, tanto o candidato presidencial Obama como o presidente Obama, ter prometido mais de duas dezenas de vezes não fazê-lo, abriu o caminho para Teeran obter armas nucleares – legalmente em dez anos, antes, se feito de forma ilegal.
Sem o conhecimento do Congresso, o acordo também incluiu acordos laterais – um dos quais permitia que Teeran realizasse os seus próprios controles sem sequer o principal negociador, secretário de Estado John Kerry, saber os detalhes. Também resultou no levantamento das sanções contra o Iran e a transferência de bilhões de dólares, com algumas transferências em dinheiro que foram escondidas do Congresso.
Os votos do Senado daqueles que conhecendo os detalhes do acordo nuclear com o Irã ou, apesar da obrigação de conhecê-los, deixaram de aprendê-los, em última instância possibilitaram que Obama subvertesse a Constituição dos Estados Unidos e aprovasse um tratado com menos do que a maioria obrigatória de dois terços.
O acordo, que Obama promoveu como abertura de uma porta para melhorar as relações entre os EUA e o Irã, resultou naquela porta sendo fechada na cara dos norte americanos. Uma vez que o Senado aprovou o acordo, o número de confrontos navais com o Irã dobrou, com Teeran, agora, chegando a ameaçar abater os aviões espiões dos EUA que operam no espaço aéreo internacional.
Mas não foi só o Senado que falhou com o povo americano em assegurar que fosse dada prioridade aos interesses de segurança nacional dos EUA, liquidando o acordo nuclear com o Irã.
Os Fundadores dos EUA impuseram limitações aos militares dentro da Constituição para garantir que eles sempre se mantivessem subordinados à autoridade civil. Por mais de dois séculos, a Constituição tem trabalhado de forma eficaz para garantir isso.
Assim, no ano passado, quando o JCS revisou os termos de um acordo nuclear do Irã negociado pela autoridade civil, o presidente do JCS, General de Exército Martin Dempsey teve pleno conhecimento de seus termos e dos acordos laterais secretos, cabia a ele agir de acordo com os interesses da segurança nacional norte americana, conforme permitido dentro da Constituição.
De nenhuma maneira um líder militar responsável poderia ter endossado este acordo, sabendo que os acordos secretos laterais abriam o caminho para um Irã com armas nucleares. Dempsey tinha a obrigação de advertir Obama sobre isso. E, caso Obama ignorasse seu conselho, Dempsey deveria ser forçado pela ética a pedir sua demissão. Isso teria transmitido a mensagem de que o Senado deveria rejeitar o acordo também. Dempsey deixou de fazê-lo, permitindo que o Senado aprovasse um tratado injusto.
Tornou-se claro, quando Obama conseguiu colocar Kerry e outros no governo, bem como no serviço militar, para apoiar as suas iniciativas questionáveis de segurança nacional, que ele tem uma habilidade fascinante para atrair outros à sua rede de pensamento perigoso para a segurança nacional.
Claramente, Obama criou um vórtice em Washington girando em sentido contrário aos interesses da segurança nacional dos EUA. Este redemoinho provou ser capaz de sugar para dentro dele aqueles no governo responsáveis por garantir que ações questionáveis de segurança nacional do presidente não passassem em branco.
Mas a esperança pode agora estar no horizonte devido à posição de princípio de Dunford.
É inconcebível aceitar que o presidente procure compartilhar inteligência com a Rússia por duas razões.
Em primeiro lugar, como um aliado do Irã, Moscou, obviamente, compartilharia o que soubesse com Teeran, comprometendo os futuros esforços de cobrança dos EUA.
Em segundo lugar, Dunford, durante suas audiências de confirmação de Julho de 2015, havia alertado o Congresso que a Rússia representava "uma ameaça existencial para os Estados Unidos... se você olhar para o seu comportamento, é no mínimo alarmante."
Quatorze meses depois, a avaliação da Dunford não tinha mudado, testemunhando "uma combinação de seu comportamento, bem como da sua capacidade militar me fariam acreditar que eles representam o maior desafio, potencialmente, a ameaça mais significativa, para os nossos interesses nacionais."
Felizmente para os norte americanos, mas infelizmente para os sírios, o cessar-fogo falhou depois de 300 violações, negando, pelo menos em curto prazo, o esquema de partilha de inteligência de Obama com a Rússia e, assim, poupando de qualquer outro comprometimento a segurança nacional dos EUA.
É desconfortável saber que Obama ainda tem quatro meses restantes de mandato. É reconfortante saber, no entanto, que o general Dunford, tendo sucesso em se libertar do vortex de Obama, estará lá para desafiar qualquer outra decisão presidencial duvidosa tentando minar a segurança norte americana.
********
O autor do texto, Tenente-Coronel James G. Zumwalt, USMC (Reformado), Editor colaborador do Family Security Matters (“Questões de Segurança da Família”), é oficial de Infantaria da Marinha reformado, serviu na Guerra do Vietnam, na invasão do Panamá e na primeira guerra do Golfo. Ele é o autor de "Bare Feet, Iron Will Stories the Other Side of Vietnams Battlefields" (Pés Descalços, Vontade de Ferro - Histórias do outro lado dos campos de batalha do Vietnam, em tradução livre) e freqüentemente escreve sobre questões de defesa e política externa.
Fonte: Accuracy In Media
Tradução: William Uchoa
Publicado em Papéis Avulsos
COMENTO: a relação entre o Presidente dos EUA e seus Generais nem sempre é marcada pela cordialidade.
É conhecido o dialogo que ele manteve com o General Stanley McChrystal por ocasião da exoneração deste último do Comando das tropas yankees no Afeganistão. Repriso o que foi difundido à época.
Quando McChrystal foi chamado ao Salão Oval por Barack Obama, já sabia que as coisas não estavam indo bem, mas estava preparado e quando o presidente o repreendeu por não apoiá-lo em seu papel político como Presidente, respondeu-lhe: "Sr. Presidente, não é o meu trabalho apoiá-lo como político, é o meu dever apoiá-lo como Comandante-em-chefe", e entregou a sua renúncia a Obama.
Não satisfeito com o pedido de renúncia de McChrystal, o presidente ainda quis fazer uma graça na despedida dele dizendo: "Aposto que quando eu morrer, você vai ficar muito feliz em mijar na minha sepultura."
O general fez uma continência e disse: "Sr. Presidente, eu sempre disse a mim mesmo que depois de deixar o Exército, nunca mais vou entrar em filas."
Esses incidentes nos mostram que os Comandantes Militares norte americanos aceitam ser comandados por um civil, desde que esse não extrapole sua autoridade colocando o país em risco. No Brasil, tivemos alguns casos em que Oficiais Generais expuseram, com a franqueza peculiar dos que labutam na caserna, seus pontos de vista divergentes de autoridades civis. Os políticos não gostam de enfrentar essa verdade: cargos políticos são temporários, cargos militares são vitalícios. A profissão Militar é a única que exige o juramento de defender a Pátria com o sacrifício da própria vida. Pode parecer demagogia, mas é a verdade. Não há cidadão mais preocupado com os destinos da Nação do que um militar dedicado.
Para finalizar, lembro duas frases marcantes na História do Brasil, formuladas no início do século passado. A primeira do General Bertholdo Klinger (1884-1969), que referindo-se a importância do cargo de chefe do Executivo diz: “O posto supremo do País é problema de Estado-Maior.”
A outra frase é do também General, Pedro Aurélio de Góis Monteiro (1889-1956), em seu livro A Revolução de 30 e a Finalidade Política do Exército: (...) sendo o Exército um instrumento essencialmente político, a consciência coletiva deve-se criar no sentido de se fazer a política do Exército e não a política no Exército. A política do Exército é a preparação para a guerra e esta preparação interessa e envolve todas as manifestações e atividades da vida nacional, no campo material — no que se refere à economia, à produção e aos recursos de toda a natureza (...).
31 de outubro de 2016
James G. Zumwalt
in mujahdin cucaracha
O Chefe do Estado Maior Conjunto (JCS da sigla em inglês), o General dos Fuzileiros (Marines) Joseph Dunford fez o que nenhum presidente do JCS jamais fez antes! Sem surpresa, foi preciso um General Marine para enfrentar o presidente Barack Obama, na esteira de mais uma de suas duvidosas decisões de Segurança Nacional.
A mesma equipe insensata de negociação Obama/Kerry que firmou um acordo com o Irã minando a nossa segurança nacional, recentemente tentou fazer um acordo com a Rússia tão questionável como aquele. Este obrigava a participação do Pentágono, em um acordo de compartilhamento de Inteligência com o Comando Central da Rússia na Síria - constituído mediante um cessar-fogo abrindo o caminho para as negociações de paz em Genebra, Suíça.
Mas, ao contrário do acordo nuclear do Irã, onde o Chefe do JCS nada fez, o atual, general Dunford, expressou publicamente a sua objeção.
Testemunhando perante a Comissão de Serviços Armados do Senado em 22 de setembro, Dunford deixou claro que os militares se recusam a executar o que foi o elemento central da nova política Síria de Obama, ou seja, a partilha de informações com a Rússia, apesar da ordem do presidente de que isso fosse feito.
Chamando-a de uma má idéia, Dunford disse: "O papel militar dos EUA não incluirá o intercâmbio de informação com os russos." Sentado ao lado de Dunford durante o depoimento estava seu chefe civil, o secretário de Defesa Ash Carter, que não levantou qualquer objeção.
A implicação de seu testemunho era óbvia – o acordo do presidente com a Rússia estava minando a segurança nacional dos EUA. Dunford, tendo se libertado do redemoinho de Obama, não estava disposto a aceitar isso.
Durante seus oito anos no cargo, Obama demonstrou uma incrível capacidade de pôr em perigo os interesses de segurança nacional dos EUA sem nunca ter sido desafiado pelos responsáveis em executá-la.
O Congresso abandonou completamente a sua responsabilidade a este respeito, mais notavelmente ao permitir que Obama driblasse o Senado para colocar um acordo nuclear com o Irã em vigor. O acordo – sendo juridicamente um tratado, carece de aprovação de dois terços do Senado – foi apresentado como um não-tratado, ou seja, uma ordem executiva, pois Obama sabia que não poderia conseguir essa aprovação.
O acordo com o Irã, depois de, tanto o candidato presidencial Obama como o presidente Obama, ter prometido mais de duas dezenas de vezes não fazê-lo, abriu o caminho para Teeran obter armas nucleares – legalmente em dez anos, antes, se feito de forma ilegal.
Sem o conhecimento do Congresso, o acordo também incluiu acordos laterais – um dos quais permitia que Teeran realizasse os seus próprios controles sem sequer o principal negociador, secretário de Estado John Kerry, saber os detalhes. Também resultou no levantamento das sanções contra o Iran e a transferência de bilhões de dólares, com algumas transferências em dinheiro que foram escondidas do Congresso.
Os votos do Senado daqueles que conhecendo os detalhes do acordo nuclear com o Irã ou, apesar da obrigação de conhecê-los, deixaram de aprendê-los, em última instância possibilitaram que Obama subvertesse a Constituição dos Estados Unidos e aprovasse um tratado com menos do que a maioria obrigatória de dois terços.
O acordo, que Obama promoveu como abertura de uma porta para melhorar as relações entre os EUA e o Irã, resultou naquela porta sendo fechada na cara dos norte americanos. Uma vez que o Senado aprovou o acordo, o número de confrontos navais com o Irã dobrou, com Teeran, agora, chegando a ameaçar abater os aviões espiões dos EUA que operam no espaço aéreo internacional.
Mas não foi só o Senado que falhou com o povo americano em assegurar que fosse dada prioridade aos interesses de segurança nacional dos EUA, liquidando o acordo nuclear com o Irã.
Os Fundadores dos EUA impuseram limitações aos militares dentro da Constituição para garantir que eles sempre se mantivessem subordinados à autoridade civil. Por mais de dois séculos, a Constituição tem trabalhado de forma eficaz para garantir isso.
Assim, no ano passado, quando o JCS revisou os termos de um acordo nuclear do Irã negociado pela autoridade civil, o presidente do JCS, General de Exército Martin Dempsey teve pleno conhecimento de seus termos e dos acordos laterais secretos, cabia a ele agir de acordo com os interesses da segurança nacional norte americana, conforme permitido dentro da Constituição.
De nenhuma maneira um líder militar responsável poderia ter endossado este acordo, sabendo que os acordos secretos laterais abriam o caminho para um Irã com armas nucleares. Dempsey tinha a obrigação de advertir Obama sobre isso. E, caso Obama ignorasse seu conselho, Dempsey deveria ser forçado pela ética a pedir sua demissão. Isso teria transmitido a mensagem de que o Senado deveria rejeitar o acordo também. Dempsey deixou de fazê-lo, permitindo que o Senado aprovasse um tratado injusto.
Tornou-se claro, quando Obama conseguiu colocar Kerry e outros no governo, bem como no serviço militar, para apoiar as suas iniciativas questionáveis de segurança nacional, que ele tem uma habilidade fascinante para atrair outros à sua rede de pensamento perigoso para a segurança nacional.
Claramente, Obama criou um vórtice em Washington girando em sentido contrário aos interesses da segurança nacional dos EUA. Este redemoinho provou ser capaz de sugar para dentro dele aqueles no governo responsáveis por garantir que ações questionáveis de segurança nacional do presidente não passassem em branco.
Mas a esperança pode agora estar no horizonte devido à posição de princípio de Dunford.
É inconcebível aceitar que o presidente procure compartilhar inteligência com a Rússia por duas razões.
Em primeiro lugar, como um aliado do Irã, Moscou, obviamente, compartilharia o que soubesse com Teeran, comprometendo os futuros esforços de cobrança dos EUA.
Em segundo lugar, Dunford, durante suas audiências de confirmação de Julho de 2015, havia alertado o Congresso que a Rússia representava "uma ameaça existencial para os Estados Unidos... se você olhar para o seu comportamento, é no mínimo alarmante."
Quatorze meses depois, a avaliação da Dunford não tinha mudado, testemunhando "uma combinação de seu comportamento, bem como da sua capacidade militar me fariam acreditar que eles representam o maior desafio, potencialmente, a ameaça mais significativa, para os nossos interesses nacionais."
Felizmente para os norte americanos, mas infelizmente para os sírios, o cessar-fogo falhou depois de 300 violações, negando, pelo menos em curto prazo, o esquema de partilha de inteligência de Obama com a Rússia e, assim, poupando de qualquer outro comprometimento a segurança nacional dos EUA.
É desconfortável saber que Obama ainda tem quatro meses restantes de mandato. É reconfortante saber, no entanto, que o general Dunford, tendo sucesso em se libertar do vortex de Obama, estará lá para desafiar qualquer outra decisão presidencial duvidosa tentando minar a segurança norte americana.
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O autor do texto, Tenente-Coronel James G. Zumwalt, USMC (Reformado), Editor colaborador do Family Security Matters (“Questões de Segurança da Família”), é oficial de Infantaria da Marinha reformado, serviu na Guerra do Vietnam, na invasão do Panamá e na primeira guerra do Golfo. Ele é o autor de "Bare Feet, Iron Will Stories the Other Side of Vietnams Battlefields" (Pés Descalços, Vontade de Ferro - Histórias do outro lado dos campos de batalha do Vietnam, em tradução livre) e freqüentemente escreve sobre questões de defesa e política externa.
Fonte: Accuracy In Media
Tradução: William Uchoa
Publicado em Papéis Avulsos
COMENTO: a relação entre o Presidente dos EUA e seus Generais nem sempre é marcada pela cordialidade.
É conhecido o dialogo que ele manteve com o General Stanley McChrystal por ocasião da exoneração deste último do Comando das tropas yankees no Afeganistão. Repriso o que foi difundido à época.
Quando McChrystal foi chamado ao Salão Oval por Barack Obama, já sabia que as coisas não estavam indo bem, mas estava preparado e quando o presidente o repreendeu por não apoiá-lo em seu papel político como Presidente, respondeu-lhe: "Sr. Presidente, não é o meu trabalho apoiá-lo como político, é o meu dever apoiá-lo como Comandante-em-chefe", e entregou a sua renúncia a Obama.
Não satisfeito com o pedido de renúncia de McChrystal, o presidente ainda quis fazer uma graça na despedida dele dizendo: "Aposto que quando eu morrer, você vai ficar muito feliz em mijar na minha sepultura."
O general fez uma continência e disse: "Sr. Presidente, eu sempre disse a mim mesmo que depois de deixar o Exército, nunca mais vou entrar em filas."
Esses incidentes nos mostram que os Comandantes Militares norte americanos aceitam ser comandados por um civil, desde que esse não extrapole sua autoridade colocando o país em risco. No Brasil, tivemos alguns casos em que Oficiais Generais expuseram, com a franqueza peculiar dos que labutam na caserna, seus pontos de vista divergentes de autoridades civis. Os políticos não gostam de enfrentar essa verdade: cargos políticos são temporários, cargos militares são vitalícios. A profissão Militar é a única que exige o juramento de defender a Pátria com o sacrifício da própria vida. Pode parecer demagogia, mas é a verdade. Não há cidadão mais preocupado com os destinos da Nação do que um militar dedicado.
Para finalizar, lembro duas frases marcantes na História do Brasil, formuladas no início do século passado. A primeira do General Bertholdo Klinger (1884-1969), que referindo-se a importância do cargo de chefe do Executivo diz: “O posto supremo do País é problema de Estado-Maior.”
A outra frase é do também General, Pedro Aurélio de Góis Monteiro (1889-1956), em seu livro A Revolução de 30 e a Finalidade Política do Exército: (...) sendo o Exército um instrumento essencialmente político, a consciência coletiva deve-se criar no sentido de se fazer a política do Exército e não a política no Exército. A política do Exército é a preparação para a guerra e esta preparação interessa e envolve todas as manifestações e atividades da vida nacional, no campo material — no que se refere à economia, à produção e aos recursos de toda a natureza (...).
31 de outubro de 2016
James G. Zumwalt
in mujahdin cucaracha
POPULISTAS AUTORITÁRIOS, VERGONHA DO PAÍS. LULA E DILMA NÃO VOTAM
As duas figuras mais nefastas da política brasileira não votam hoje. Antidemocráticos desde o berço, os destruidores do país fogem das urnas, assim como fogem da população. Que não passem perto de postos de gasolina (lembrem-se de Mussolini):
Os dois últimos ex-presidentes eleitos, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT) decidiram não votar neste segundo turno das eleições municipais. O PT não participa mais da disputa nas duas cidades onde eles poderiam votar: São Bernardo do Campo (SP) e Porto Alegre (RS).
A informação oficial é de que Lula decidiu não comparecer às urnas hoje porque tem 71 anos, completados na última quinta-feira, dia 27. Conforme as regras do Tribunal Superior Eleitoral, o voto é facultativo para as pessoas acima dos 70 anos. Segundo apurou o Broadcast, contudo, a decisão do ex-presidente seria uma forma de protesto ao atual cenário político no Brasil.
A manhã foi tranquila em frente ao prédio onde ele mora, em São Bernardo. Nem ele nem familiares foram vistos. Somente seguranças do petista entraram e saíram do condomínio.
Na cidade que é governada, desde 2008, pelo petista Luiz Marinho, considerado afilhado político do ex-presidente, o candidato do PT, Tarcísio Secoli, ficou em terceiro lugar na disputa do primeiro turno. Disputam a prefeitura de São Bernardo neste segundo turno, no domicílio eleitoral de Lula, os candidatos Alex Manente, do PPS, que teve 28,41% dos votos no primeiro turno, e Orlando Morando, do PSDB, com 45,07%. Ambos já foram votar.
Belo Horizonte. Já a ex-presidente Dilma não votou no segundo turno da eleição em Porto Alegre, onde tem domicílio eleitoral, pois, segundo a assessoria da petista, está em Belo Horizonte, onde foi visitar a mãe.
No primeiro turno a ex-presidente apoiou publicamente e participou da campanha de Raul Pont (PT), que ficou em terceiro lugar com 16% dos votos. A votação de Dilma foi marcada por tumultos depois que um juiz proibiu a presença da imprensa na sessão onde a ex-presidente vota.(Estadão).
31 de outubro de 2016
in blog do orlando tambosi
A ESTUPIDEZ IDEOLÓGICA DO ANTIAMERICANISMO
Em "Os males do antiamericanismo", publicado no Estadão, Fábio Biazzi ressalta que, justamente por esse estúpido viés ideológico, o país perdeu recursos e oportunidades, notadamente no período lulopetista, que privilegiou Cuba, Venezuela e outras "potências":
Na última década, fomos capazes de estreitar relações com Cuba, Iraque, Venezuela e Angola – dentre outras nações vanguardistas do cenário político e econômico mundial –, mas não com os Estados Unidos. No mais emblemático dos casos desse período envolvendo uma eventual parceria com os americanos, fizemos questão de desqualificar o melhor produto, que concorria com preço competitivo. Os caças F/A-18 Super Hornet, da Boeing, preferidos pelos nossos militares, únicos testados com sucesso em combate, foram, primeiro, preteridos por causa de uma exigência de transferência de tecnologia (depois atendida pela empresa) e posteriormente, na falta de outra desculpa, por um suposto mal-estar provocado pelo vazamento de práticas de espionagem do governo americano no caso WikiLeaks.
Se não é exatamente uma surpresa os governos do PT terem certa ojeriza dos ianques, é interessante perceber que nosso sentimento antiamericano vai além dos simpatizantes das ideias socialistas e afins. Embora não difundido por toda a população, esse sentimento extrapola a classe dos nossos políticos – quase todos autoproclamados de esquerda ou centro-esquerda – e se estende principalmente pelas camadas ditas mais esclarecidas, particularmente entre acadêmicos e “intelectuais” diversos.
Há 20 anos, Alvaro Vargas Llosa, Plinio Mendoza e Carlos Alberto Montaner lançaram o Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano, que trata com muita inteligência e ironia das crenças predominantes nesta região do mundo sobre as causas de nossa pobreza e nosso atraso. Nele retratam que nenhum preconceito, ressentimento ou desculpa pelos nossos fracassos é tão difundido quanto o antiamericanismo, dado que por estas bandas os americanos são considerados não apenas como a quintessência dos valores burgueses e do liberalismo, mas também do consumismo e da exploração imperialista dos fracos da Terra. Segundo eles, as origens dessa crença – dos Estados Unidos como fonte primal dos nossos males – se encontram na cultura hispano-católica, na visão econômica nacionalista ou marxista, na história de conflitos armados entre os EUA e os países ao sul e ainda em sentimentos antagônicos de inveja e admiração.
Em nosso caso, seria cabível desprezar o elemento bélico – seguramente nunca entramos num embate com os gringos; mas talvez acrescentar aquele fator de ordem acadêmica, dada a inclinação histórica de boa parte dos nossos professores e doutores – em especial nas universidades públicas – por autores europeus. Principalmente a França, a Alemanha, a Itália e mesmo a Inglaterra sempre foram olhadas – certamente com razão – como fontes inequívocas e legítimas de teorias, conceitos, estudos e análises, sem as reservas não raramente dirigidas aos americanos. Em minha prosaica, embora longa, passagem – de 1980 a 2005 – pela Universidade de São Paulo fui beneficiado pela frequente exposição às ideias e obras de europeus, porém desproporcionais reduzidas vezes aos acadêmicos e pensadores dos Estados Unidos. Ao menos em minha vivência, essa predileção pelos europeus se fazia presente nas aulas ligadas aos mais diversos temas. Para minha sorte e melhor formação, fui orientado por um excepcional professor que não sofre e nunca sofreu desse viés, ele mesmo estudou na californiana Stanford University durante seu doutorado.
Voltando aos dias de hoje, é verdade que a prática se tem imposto ao pensamento antiamericano com significativa força: são centenas de milhares de brasileiros que estudaram e estudam nos EUA, o número de turistas brasileiros por lá é da ordem de mais de 1 milhão/ano, são também cerca de 1 milhão os brasileiros que migraram para lá e a grande maioria dos 85% de conteúdo internacional das TVs por assinatura no País vem dos Estados Unidos, apenas para citar alguns números. Por outro lado, embora ainda uma das oito maiores economias do mundo, o Brasil é destino de apenas 2% das exportações dos EUA (11.ª posição) e apenas 1% da origem das importações americanas (17.ª posição).
A rigor, com nosso antiamericanismo acabamos por perder recursos e oportunidades. Perdemos recursos porque poderíamos intensificar e tornar mais vantajosas as trocas comerciais entre os dois países e também perdemos oportunidades de desenvolvimento de nossa sociedade por deixarmos de admitir que temos o que aprender com eles em inúmeras frentes, como educação, tecnologia, economia, infraestrutura, gestão pública e cidadania.
Ninguém precisa admirar a Associação Nacional do Rifle ou gostar de Donald Trump, mas ignorar a prioritodas as contribuições e os avanços americanos é um total nonsense. Seria importante que, ao menos a partir de agora, tivéssemos uma posição estruturada, institucional, constante e atuante a favor do estreitamento e fortalecimento da relação Brasil-Estados Unidos. Os primeiros sinais da nova fase do Ministério das Relações Exteriores parecem muito promissores. Que a tendência prossiga e independa deste ou daquele titular do Itamaraty.
Para finalizar, vale a pena resgatar uma história que novamente tem que ver com aviões: em 1943 e 1944, Casimiro Montenegro, militar e aviador, fez uma série de visitas ao Massachusetts Institute of Technology, o MIT, com a ideia de desenvolver a Aeronáutica no Brasil. Com a colaboração do chefe do Departamento de Engenharia Aeronáutica do MIT, Richard Habert Smith, concebeu o Instituto de Tecnologia Aeronáutica (ITA), que viria a ser fundado em 1950. Como consequência direta da existência do ITA, e tendo-o como condição sine qua non, surgiu em 1969 a Embraer, das mãos de um grupo de iteanos liderado por Ozires Silva. Passados quase 50 anos, a Embraer é hoje uma das quatro maiores empresas de aviação civil do planeta, na companhia da americana Boeing, do consórcio europeu Airbus e da canadense Bombardier.
31 de outubro de 2016
in blog do orlando tambosi
O CIDADÃO RAIVOSO
Em artigo publicado no El País, o escritor Mário Vargas Llosa comenta o afastamento de Dilma, através de um movimento mais ético que político por parte dos cidadãos indignados. Segue o texto na íntegra:
O jornalista alemão Dirk Kurbjuweit, da Der Spiegel, inventou alguns anos atrás a expressão Wutbürger, que significa “cidadão raivoso”, e no The New York Times de 25 de outubro Jochen Bittner publica um interessante artigo em que afirma que a raiva que em certas circunstâncias mobiliza amplos setores de uma sociedade é um fenômeno com duas faces, uma positiva e uma negativa. Segundo ele, sem esses cidadãos raivosos não teria havido progresso, nem seguridade social, nem trabalho remunerado de forma justa, e ainda estaríamos no tempo das satrapias medievais e da escravidão. Mas, ao mesmo tempo, foi uma epidemia de raiva social que espalhou corpos decapitados pela França do Terror e que, nos nossos dias, acabou levando ao brutal retrocesso que o Brexit significa para o Reino Unido ou que fez com que exista na Alemanha um partido xenófobo, ultranacionalista e antieuropeu –o Alternativa pela Alemanha – que, segundo as pesquisas, conta com o apoio de nada menos do que 18% do eleitorado. Acrescenta, ainda, que o melhor representante do Wutbürger nos Estados Unidos é o inapresentável Donald Trump, além do surpreendente apoio com que ele conta.
Eu gostaria de acrescentar alguns outros exemplos recentes de uma “raiva positiva”, a começar pelo caso do Brasil, a respeito do qual, a meu ver, houve uma interpretação enviesada e falsa da defenestração de Dilma Rousseff da Presidência. Esse fato foi apresentado como uma conspiração da extrema direita para acabar com um Governo progressista e, sobretudo, impedir o retorno de Lula ao poder. Não é nada disso. O que mobilizou vários milhões de brasileiros e os levou a sair para as ruas em manifestações maciças foi a corrupção, um fenômeno que havia contaminado toda a classe política e do qual se beneficiavam igualmente líderes da esquerda e da direita. Ao longo dos últimos meses, foi possível observar como a foice do combate à corrupção se ocupou de colocar na cadeia, igualmente, parlamentares, empresários, dirigentes sindicais e associativos de todos os setores políticos, um fato a partir do qual tudo o que se pode esperar é uma regeneração profunda de uma democracia que a desonestidade e o espírito de lucro haviam infectado até chegar ao ponto de provocar uma bancarrota nacional.
Talvez ainda seja um pouco cedo para comemorar o ocorrido, mas minha impressão é de que, entre ganhos e perdas, a grande mobilização popular no Brasil foi um movimento mais ético do que político e extremamente positivo para o futuro da democracia no gigante latino-americano. É a primeira vez que isso acontece; até agora, as mobilizações populares tinham objetivos políticos –protestar contra os abusos de um Governo e a favor de um partido ou um líder– ou ideológicos –substituir o sistema capitalista pelo socialismo–, mas, neste caso, a mobilização tinha como objetivo não a destruição do sistema legal existente, mas a sua purificação, a erradicação da infecção que o envenenava e que podia acabar com ele. Embora tenha conhecido uma trajetória diferente, não é algo muito distinto daquilo que aconteceu na Espanha: um movimento de jovens atiçados pelos escândalos de uma classe dirigente que causou em muitos a decepção com a democracia e os levou a optar por um remédio pior do que a doença, ou seja, ressuscitar as velhas e fracassadas receitas do estatismo e do coletivismo.
Outro caso fascinante de “cidadãos raivosos” é o que vive a Venezuela hoje. Em cinco ocasiões, o povo venezuelano teve a possibilidade de se livrar, por meio de eleições livres, do comandante Chávez, um demagogo pitoresco que oferecia “o socialismo do século XXI” como a cura para todos os males do país. A maioria dos venezuelanos, aos quais a ineficiência e a corrupção dos Governos democráticos levaram a se desencantar com a legalidade e a liberdade, acreditou nele. E pagou caro por esse erro. Por sorte, os venezuelanos perceberam isso, retificaram sua visão, e hoje há uma esmagadora maioria de cidadãos –como mostraram as últimas eleições para o Congresso– que pretende consertar aquele equívoco. Infelizmente, já não é tão fácil. A camarilha governante, aliada à nomenclatura militar bastante comprometida com o narcotráfico e à assessoria cubana em questões de segurança, enquistou-se no poder e está disposta a defendê-lo contra ventos e marés. Enquanto o país se afunda na ruína, na fome e na violência, todos os esforços pacíficos da oposição, valendo-se da própria Constituição instaurada pelo regime, para se livrar de Maduro e companhia se veem frustrados por um Governo que ignora as leis e comete os piores abusos –incluindo crimes– para impedi-lo. Ao final, essa maioria de venezuelanos acabará se impondo, é claro, como aconteceu com todas as ditaduras, mas o caminho ficará semeado de vítimas e será muito longo.
Seria o caso de comemorar o fato de que não existem apenas cidadãos raivosos negativos, mas também os positivos, como afirma Jochen Bittner? Minha impressão é de que é preferível erradicar a raiva da vida dos países e procurar fazer com que esta se dê dentro da normalidade e da paz, e que as decisões sejam tomadas por consenso, por meio do convencimento ou do voto. Porque a raiva muda de direção muito rapidamente; de bem-intencionada e criativa, pode passar a ser maligna e destrutiva, caso a direção do movimento popular seja assumida por demagogos, sectários e irresponsáveis. A história latino-americana está impregnada de muita raiva, e, embora esta se justificasse em muitos casos, quase sempre ela se desviou de seus objetivos iniciais e acabou gerando males piores do que os que pretendia remediar. É um tipo de situação que teve uma demonstração explícita com a ditadura militar do general Velasco, no Peru dos anos sessenta e setenta. Diferentemente de outras, ela não foi de direita e sim de esquerda, e implantou soluções socialistas para os grandes problemas nacionais, como o feudalismo rural, a exploração social e a pobreza. A nacionalização das terras não beneficiou em nada os camponeses, mas sim às gangues de burocratas que se dedicaram a saquear as fazendas coletivizadas, e quase todas as fábricas que o regime nacionalizou e confiscou foram à falência, aumentando a pobreza e o desemprego. No fim, foram os próprios camponeses que começaram a privatizar as terras, e os operários das indústrias de farinha de peixe foram os primeiros a pedir que as empresas arruinadas pelo socialismo velasquista voltassem para as mãos da iniciativa privada. Todo esse fracasso teve um efeito positivo: desde então, nenhum partido político no Peru se atreve a propor a estatização e a coletivização como uma panaceia social.
Jochen Bittner afirma que a globalização favoreceu, acima de tudo, os grandes banqueiros e empresários, e que isso explica, embora não justifique, o ressurgimento de um nacionalismo exaltado como aquele que transformou a Frente Nacional em um partido com chances de vencer as eleições na França. É muito injusto. A globalização trouxe enormes benefícios para os países mais pobres, que agora, se souberem aproveitá-la, poderão enfrentar o subdesenvolvimento com mais rapidez e melhor do que no passado, como mostram os países asiáticos e os países latino-americanos –caso do Chile, por exemplo– que, ao abrirem suas economias para o mundo, cresceram de forma espetacular nas últimas décadas. Parece-me um erro muito grave acreditar que progresso significa combate à riqueza. Não, o inimigo a ser eliminado é a pobreza, e também, é claro, a riqueza ilícita. A interconexão do mundo graças à lenta dissolução das fronteiras é uma coisa boa para todos, em especial para os pobres. Se ela prosseguir e não se afastar do caminho certo, talvez cheguemos a um mundo em que já não será preciso haver cidadãos raivosos para que as coisas melhorem.
31 de outubro de 2016
in blog do orlando tambosi
MORO INTIMA 10 DELATORES EM AÇÃO CONTRA O TIRANETE LULA
Entre as testemunhas convocadas no processo por corrupção e lavagem de dinheiro estão o ex-senador Delcídio Amaral e o pecuarista José Carlos Bumlai, amigão de Lula - que viverá mais um final de semana sobressaltado. Quem deve, teme:
O juiz federal Sérgio Moro marcou, nesta sexta-feira, 28, os depoimentos de 10 delatores, do ex-deputado Pedro Corrêa e do pecuarista José Carlos Bumlai como testemunhas de acusação em ação penal na qual é réu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O petista é acusado corrupção passiva e lavagem de dinheiro no esquema de cartel e propinas na Petrobrás.
A denúncia do Ministério Público Federal sustenta que ele recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio – de um valor de R$ 87 milhões de corrupção – da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012. As acusações contra Lula são relativas ao recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira OAS por meio de um triplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, mantidos pela Granero de 2011 a 2016.
Além de Lula e sua mulher, viraram réus Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, Paulo Gordilho, arquiteto e ex-executivo da OAS, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, ex-executivo da OAS, Fábio Hori Yonamine, ex-presidente da OAS Investimentos e Roberto Moreira Ferreira, ligado à OAS.
O magistrado marcou para 21 de novembro, às 14h, para oitiva de quatro delatores: o empresário Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, os executivos Dalton dos Santos Avancini e Eduardo Hermelino Leite, ligados à Camargo Corrêa, e o ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT/MS).
Dois dias depois, em 23 de novembro, no mesmo horário, estão programados os depoimentos de mais quatro delatores: o ex-deputado Pedro Corrêa, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da área Internacional da estatal Nestor Cerveró e o ex-gerente executivo da companhia Pedro Barusco.
Pedro Corrêa assinou acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. O contrato, no entanto, foi devolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e terá de passar por ajustes, em especial nos fatos relatados nos termos, para que seja reapresentado para homologação do ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato na Corte máxima.
Em 25 de novembro, devem falar três delatores, o doleiro Alberto Youssef, o operador de propinas Fernando Antônio Falcão Soares, o Fernando Baiano, o lobista Milton Pascowitch e o pecuarista José Carlos Costa Marques Bumlaio. (Estadão).
31 de outubro de 2016
in blog do orlando tambosi
STF: ANTRO DE ANALFABETOS E PLAGIADORES
O STF reúne a nata da inteligência jurídica nacional, asnos de anelão graduados em analfabetismo e de estupidez, arrogância e cretinice siderais. Como não podia deixar de ser, os atuais membros infliltrados pela gestão petralha comungam princípios básicos do banditismo comuno-petista, como o plágio amplo e descarado:
31 de outubro de 2016
in selva brasilis
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