"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

GLOBALISMO & MENTALIDADE REVOLUCIONÁRIA

O globalismo pode ser interpretado como mais um capítulo da história da mentalidade revolucionária, uma vez que ele é ancorado em um projeto de transformação radical da sociedade por meio da concentração do poder político e econômico nas mãos de um único ente, de natureza transnacional. O globalismo ambiciona a dissolução de fronteiras e identidades étnicas nacionais e culturais, com o objetivo de formar uma sociedade uniformizada submetida a esse poder global absoluto e não sujeito a qualquer controle democrático.

O conceito de globalismo nasce na civilização ocidental e é resultado da iniciativa de metacapitalistas, tanto no campo da elaboração teórica quanto no de ações políticas concretas. Para sua implementação, o globalismo conta com as ferramentas que são dadas pela esquerda, com o multiculturalismo, indução de comportamento, um amplo cardápio de possibilidades em termos de experimentos de engenharia social, e outros mecanismos de guerra cultural.

Com mais de meio século de existência, o globalismo concebido por gigantes metacapitalistas dificilmente teria avançado a passos largos no ocidente não fosse a relação umbilical com a esquerda clássica, seja ela socialista-comunista ou socialdemocrata. E essa mesma esquerda possivelmente não passaria de uma corrente ideológica marginal e irrelevante não fosse o suporte e financiamento bilionário proporcionado pelos criadores do globalismo.

No entanto, o aparente sucesso até aqui obtido pelo globalismo pode vir a ser a indicação e a explicação futura de seu possível fracasso, uma vez que suas práticas destruidoras (como aniquilação da família e supressão de estados nacionais acompanhadas de processos de islamização) poderão levar de fato ao solapamento das próprias sociedades ocidentais onde o globalismo nasceu, e de onde seus criadores e proponentes extraem sua imensa riqueza e poder.

Esse tema é tratado com destaque no livro Geopolítica Contemporânea: Desconstrução de Narrativas da Esquerda Globalista, de autoria do editor do Crítica Nacional, e que pode ser adquirido nesse link. Fica nosso convite e a nossa sugestão ao leitor e à leitora para conhecer e prestigiar a obra.


30 de setembro de 2016
Paulo Enéas, Crítica Nacional

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