"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 2 de julho de 2016

INVERSÃO DE VALORES

MINISTÉRIO DA SAÚDE NÃO TEM MÉDICOS NA CÚPULA
EQUIPE DO MINISTRO DA SAÚDE, QUE É ENGENHEIRO, NÃO TEM MÉDICOS


EQUIPE DO ENGENHEIRO RICARDO BARROS NÃO TEM MÉDICOS NO COMANDO


Os compromissos do governo Michel Temer com saúde pública não passam pela intensa participação de médicos na gestão do Ministério da Saúde. O ministro Ricardo Barros, que é engenheiro, escolheu um dentista, Antônio Nardi, para ser seu “vice-ministro”, isto é, o secretário-executivo. A Secretaria de Atenção à Saúde, considerada a “alma” do ministério, é chefiada por um administrador, Francisco Figueiredo.

Até a indicada para o cargo de secretária de Gestão Estratégica do Ministério da Saúde não é médica. É a fisioterapeuta Gislaine Bucarin.

O engenheiro Marcos Fireman, ligado ao PP, partido do ministro da Saúde, vai trocar a CBTU pela Secretaria de Ciência e Tecnologia.

Há áreas administrativas que podem ser exercidas por profissionais de outras áreas, mas em saúde o comando de médicos é fundamental.

José Serra nem tem formação superior completa, mas foi considerado um bom ministro da Saúde, no governo FHC: cercou-se de médicos.

Após o fechamento da edição, o Ministério da Saúde respondeu:

O Ministério da Saúde informa que a estrutura administrativa da atual gestão está sendo recomposta de forma responsável e criteriosa, inclusive no que se refere à escolha dos dirigentes de cada uma das áreas e departamentos da pasta, que vem sendo feita com base em parâmetros de comprovada capacidade técnica e da ampla experiência em Saúde de cada gestor nomeado. A gestão do ministro da Saúde, Ricardo Barros, aposta num corpo técnico capaz de aprimorar as políticas já existentes e também de propor novas ações.



02 de julho de 2016
diário do poder

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