"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 12 de junho de 2016

EMPREITEIRO DENUNCIA QUE MARINA SILVA TAMBÉM TECE CAIXA 2 NA CAMPANHA


Na negociação da delação premiada de Léo Pinheiro, há uma revelação destinada a fazer muito barulho. Atinge duas figuras que têm suas imagens ligadas umbilicalmente às questões da ética e da sustentabilidade — uma, na política; a outra, no meio empresarial.
O ex-presidente da OAS se comprometeu com os procuradores a falar do caixa dois que, segundo ele, irrigou a campanha de Marina Silva à Presidência em 2010.
O pedido a Pinheiro foi feito por Guilherme Leal, um dos donos da Natura, candidato a vice-presidente de Marina naquela eleição.
Alfredo Sirkis, ainda de acordo com a delação do ex-presidente da OAS, acompanhava Leal quando a negociação foi fechada.
Oficialmente, ou seja, no caixa um, o TSE não tem registro de qualquer doação da empresa baiana para a campanha de Marina.
EDUARDO PAES – Entre a Olimpíada e a eleição, o tempo vai fechar para Eduardo Paes. O temporal virá das delações de Léo Pinheiro e dos executivos da Odebrecht.
De acordo com o que está sendo negociado, OAS e Odebrecht vão detalhar as contribuições que dizem ter feito para um suposto caixa dois das campanhas de Paes à Prefeitura.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Assim como Dilma Rousseff, Marina Silva sempre posou de “Soninha Toda Pura”. Criou seu próprio partido, mas vive às custas de Guilherme Leal (Natura) e Maria Alice Setubal (Itaú) que financiam a ONG dela e a vida de dolce  far niente da ex-senadora. Agora, o partido dela (a Rede) está apoiando a volta de Dilma Rousseff, de Lula e do PT ao poder, formando na oposição ao governo Temer. Muitas vezes, as pessoas parecem ecologicamente corretas, mas são politicamente incorretas. Quanto a Eduardo Paes, é corrupto de carteira assinada, tem conta no Panamá e diz que os milhões pertencem ao pai, um advogado que jamais foi estrela na profissão. (C.N.)

12 de junho de 2016
Lauro Jardim
O Globo

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