"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

NO SENADO, EUNÍCIO OLIVEIRA SERÁ O RELATOR DO IMPEACHMENT



Eunício, líder do PMDB, fará o parecer a ser votado
















Certo de que a abertura do processo de impeachment pela Câmara é irreversível, o PMDB do vice Michel Temer já deu início às discussões sobre quem comandará o caso no Senado. A relatoria do parecer deve ser confiada ao líder Eunício de Oliveira (PMDB-CE). O presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), antes visto como último porto seguro de Dilma Rousseff, promete não impor dificuldades à tramitação. Estima-se em 15 dias o prazo para o início do julgamento, quando a presidente teria de ser afastada.
“Não adianta virem perguntar ‘quem poderá nos defender’. Não vai ser Renan, pois aqui não tem Chapolin Colorado”, brinca um aliado, negando, desde já, socorro ao Planalto.
Responsável por notificar Dilma sobre a abertura do processo, o primeiro-secretário do Senado, Vicentinho Alves (PR-TO), já confidenciou que prefere que outro colega cumpra a missão.
DEBANDADA
Dos 39 deputados do PSD, 14 votariam com Dilma até terça (12). Com o desembarque de PP, PRB e de parte do PR, os 14 logo se tornariam 9. Isso se não desidratar mais, diz um parlamentar.
O governo avalia se é prudente recorrer ao Supremo antes de o parecer ser votado no domingo. Uma decisão negativa da corte antes disso seria lida como derrota, influenciando os indecisos.
Dilma deve assistir à votação do impeachment no Alvorada, cercada por seu núcleo duro. A presidente ficou indignada com as notícias de que ela e o ex-senador Gim Argello, preso pela Lava Jato, eram amigos. “Sabe quem ele apoiou em 2014? O Aécio!”, disse, em seu gabinete.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Os informantes da excelente colunista Natuza Nery deram um monte de notícias erradas a ela, em especial a de que Dilma ficará no cargo até a primeira votação do Senado, que dirá se aceita ou não o processo proposto pela Câmara. NA verdade, Dilma sai do cargo no domingo ou na segunda-feira, assim que a comissão da Câmara chegar ao Alvorada para comunicar a decisão do plenário. (C.N.)

14 de abril de 2016
Natuza Nery
Folha

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