"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

TEMER REPASSOU DINHEIRO DO LIBRA A OUTROS QUATRO DEPUTADOS

DARCÍSIO PERONDI, HERMES PARCIANELLO, JOÃO ARRUDA E ÉDIO LOPES

GRANA DO GRUPO LIBRA FOI REPASSADA POR MEIO DE TRANSFERÊNCIAS DA CONTA DE CAMPANHA DO VICE-PRESIDENTE MICHEL TEMER (FOTO: LULA MARQUES/AG. PT)

Além de Elcione Barbalho (PA), outros quatro deputados do PMDB eleitos ou reeleitos em 2014 receberam dinheiro do Grupo Libra por meio de transferências da conta de campanha do vice-presidente Michel Temer. 

Entre eles, está um dos principais defensores do impeachment da presidente Dilma Rousseff na legenda: o deputado gaúcho Darcísio Perondi. 
Já outros dois parlamentares são abertamente contra o impeachment. São os paranaenses Hermes Parcianello e João Arruda. 
Por fim, há Édio Lopes (PMDB-RR) e a própria Elcione, que ainda não se posicionaram abertamente contra ou a favor do impedimento da presidente.

Perondi foi um dos principais articuladores da deposição do líder da bancada peemedebista na Câmara no começo do mês passado, Leonardo Picciani (PDMB-RJ), que apoia a permanência de Dilma na Presidência. 

O gaúcho já se pronunciou diversas vezes como favorável à saída da presidente, afirmando que a petista cometeu “crime” e que “impeachment não é golpe”. 
Quando Temer divulgou carta em que listava diversas críticas a Dilma, Perondi disse que a missiva era um sinal de “rompimento” e que “Michel está preparado para assumir (o cargo de presidente)”.

Do outro lado do balcão estão Arruda e Parcianello. Ambos haviam sido escolhidos por Picciani para compor a comissão que iria analisar o pedido de impeachment na Câmara, antes de o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abrir a votação para uma chapa alternativa. 
O primeiro é o líder da bancada paranaense no Congresso e já falou abertamente em várias ocasiões ser contra o afastamento de Dilma. 
Segundo Arruda, faltou a oposição “combinar com os russos” para conseguir votos suficientes entre os parlamentares para aprovar o pedido de impeachment.

Já Édio e Elcione mantêm mais discrição pública sobre seu posicionamento. A mãe do atual ministro dos Portos, Helder Barbalho, foi uma das deputadas que votaram pela retirada de Picciani da liderança do PMDB em meio à polêmica sobre a composição da comissão que analisaria o impeachment. 

Esse movimento foi visto como um sinal de fortalecimento da ala oposicionista da sigla. Entretanto, Elcione também assinou o pedido que reconduziu o deputado carioca à liderança poucos dias depois. (AE)


05 de janeiro de 2016
diário do poder

Nenhum comentário:

Postar um comentário